Dos 14 jogadores convocados por Renan Dal Zotto para a disputa do Campeonato Mundial, que começa na sexta-feira, sete disputam a competição pela primeira vez. Os ponteiros Rodriguinho e Adriano; o levantador Fernando Cachopa; os centrais Leandro Aracaju e Flávio; e os opostos Darlan e Felipe Roque também jogarão a competição pela primeira vez. O central Léo acabou sendo cortado, após a recuperação de Lucão, que ficou fora das atividades na semana passada após torcer o tornozelo.
O jovem do Sesi havia sido chamado após a lesão do campeão olímpico, se juntando ao grupo em Montpellier, na França, onde o time treinou. No amistoso do último sábado, contra os donos da casa, Léo foi usado apenas no quarto e último set.
A estreia do Brasil será nesta sexta-feira (26/8), contra Cuba, às 6h (de Brasília), em Ljubljana, na Eslovênia. Sportv 2 e Volleyball World transmitem ao vivo. O Web Vôlei fará a transmissão sem imagens pelo YouTube e pela Twitch.
– Estou muito feliz por esta oportunidade, pois o Mundial fica atrás somente dos Jogos Olímpicos em importância. Estamos prontos como grupo. Passamos por algumas dificuldades e isso ajuda a moldar o time, para que a gente cresça no momento necessário. Espero contribuir neste momento tão importante para a seleção e para a minha carreira – diz o ponteiro Rodriguinho, de 26 anos.
O levantador Fernando Cachopa teve a oportunidade de disputar Mundiais em todas as categorias de base: sub-19, sub-21 e sub-23, da qual foi campeão em 2013.
– Estar na seleção adulta sempre foi o meu sonho. Cada campeonato é uma história diferente a ser contada. Vamos começar uma nova nesta sexta-feira. Sou um cara muito positivo e estou confiante com este time – disse Cachopa.
O estreante mais experiente é o central Flávio, que aos 29 anos foi o terceiro bloqueador mais eficiente da Liga das Nações 2022.
– Cada jogo será muito duro, uma pedreira atrás da outra. Mas confio na força deste grupo, ganharemos mais confiança a cada jogo. É uma honra vestir a camisa do Brasil, ainda mais em um momento tão importante como um Mundial. Já disputei três nas categorias de base, mas agora será uma experiência única. O frio na barriga estará presente, até porque jogar voleibol é o que nos faz sentir bem – diz Flávio.
O ponteiro Adriano, de apenas 20 anos, iniciou a carreira após se encantar com a conquista do ouro olímpico da Seleção Brasileira na Rio-2016, e hoje tem a oportunidade de dividir a quadra com os ídolos daquele time, como Bruninho, Wallace, Lucarelli e Lucão.
– O voleibol é o que eu amo fazer da vida, nem sei explicar o sentimento de defender o Brasil em grandes competições. É o meu primeiro Campeonato Mundial adulto, e qualquer competição com esta equipe é sempre muito importante, um passo adiante na minha carreira, uma evolução. Espero que este seja o primeiro de muitos – comentou Adriano.
Para a disputa do Campeonato Mundial, o técnico Renan convocou os levantadores Bruninho e Fernando Cachopa; os opostos Darlan, Felipe Roque e Wallace; os centrais Flávio, Leandro Aracaju e Lucão; os ponteiros Adriano, Leal, Lucarelli e Rodriguinho; e os líberos Maique e Thales.