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Leon reflete sobre preparação e vê Polônia forte em Paris

Ponteiro cubano naturalizado polonês, Leon pede foco diário para seleção superar o desempenho de Tóquio, quando a Polônia caiu nas quartas
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O ponteiro cubano naturalizado polonês Wilfredo Leon parece obstinado em deixar outra impressão com sua seleção em Jogos Olímpicos. Há três anos, em Tóquio, ele fez parte do grupo que caiu nas quartas de final, para a França, que viria a ser campeã.

Agora, mais experiente e a menos de uma semana para completar 31 anos, Leon diz que aprendeu com os erros do passado e pede a Polônia ainda mais focada nos treinamentos.

– Para mim, não há sorriso aqui. Neste torneio, você não tem tantas oportunidade. Então é melhor estar concentrado imediatamente. No final, somos todos profissionais, mas tento ser um exemplo fazendo as coisas sozinho e todos verão. É um bom aprendizado que tive com outros jogadores e tento colocar isso em quadra agora para os outros.

Nos Jogos Olímpicos de 2024, a França estará novamente no caminho de León. Primeiramente, como anfitriã da competição. Depois, as equipes ainda podem se enfrentar no mata-mata. Na primeira fase, as 12 seleções estão divididas em três grupos com quatro times. Os dois melhores de cada grupo avançam para as quartas de final, assim como os dois melhores terceiros colocados.

Leon, que é casado com uma polonesa, quer retribuir todo o acolhimento recebido dos europeus:

– É como um presente que quero deixar para os fãs porque eles realmente merecem – disse.

A Polônia está no grupo C, o mesmo do Brasil. As equipes irão se enfrentar na próxima quarta-feira (31), às 4h (horário de Brasília). Os outros adversários são Egito e Itália. A grande final está agendada para o dia 10 de agosto, um sábado.

–  Não penso muito nas quartas de final. Estamos focados agora no grupo. Estamos confiantes de que sair deste grupo nos fortalecerá como equipe, porque não será um jogo fácil e estaremos preparados. Será um grande ensinamento para nós e um grande aprendizado que teremos – conta.

Por fim, o ponteiro de 30 anos mostra gratidão pelo companheirismo de seus filhos:

– Eles têm esse tipo de energia que às vezes preciso. Por exemplo, minha filha diz ‘papai, você vai vencer’, e tento não desafiá-la. Então eu vou atacar. Preciso fazer meu trabalho e preciso fazê-lo corretamente – concluiu.

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