A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) publicou nesta quarta-feira a lista de 30 inscritas pelas seleções participantes da próxima Liga das Nações feminina.
No Brasil, a confirmação de vários nomes esperados de Itambé/Minas e Dentil/Praia Clube, finalistas da Superliga, e outros surpreendentes.
Antes da leitura dos 30 nomes, um alerta: estar nesta lista não quer dizer obrigatoriamente utilização na Liga das Nações. Primeiramente porque a quantidade cairá para 25 atletas. Depois pela combinação já existente entre algumas delas e José Roberto Guimarães para ausência nesta competição para jogar outros dos compromissos do Brasil na temporada, como Pan, Sul-Americano e Copa do Mundo.
Outro ponto importante é a preocupação com questões físicas. Jogadoras com um histórico recente de problemas, como Carol Gattaz e Natália, não serão utilizadas caso haja risco de agravamento. É sabido que a dupla já recebeu atenção especial nos últimos meses, com dosagem em treinamentos e jogos do Minas.
Levantadoras: Macris, Fabíola, Roberta, Juma e Lyara
Opostos: Tandara, Bruna Honório, Paula Borgo, Lorenne
Pontas: Natália, Gabi, Michelle, Julia Bergman, Rosamaria, Tainara, Amanda, Maíra, Edinara, Lana
Centrais: Carol, Carol Gattaz, Lara, Mara, Milka, Bia e Mayany
Líbero: Suelen, Natinha, Lais, Léia
A lista também confirma ausências já esperadas, mas até então não oficial, como a ponta Fernanda Garay. No ano passado, ela aceitou voltar da aposentadoria para disputar o Campeonato Mundial.
Como o foco principal da temporada é o Pré-Olímpico, a Liga das Nações servirá como testes para muitas atletas. Isso serve para destaques da última Superliga, a levantadora Macris, por exemplo, para jovens com o primeiro contato com a Seleção adulta: Tainara e Julia Bergman são dois destes casos.
Vale lembrar ainda que várias atletas, por diferentes motivos, ficaram fora da lista de 30: a levantadora Dani Lins, as centrais Adenízia e Thaisa, as líberos Camila Brait e Tássia e as pontas Drussyla e Gabi Cândido. Entre problemas físicos, familiares e pedidos de descanso, elas não fecharam as portas para um retorno em 2020, ano olímpico, e seguem no radar da comissão técnica para o futuro.
Por Daniel Bortoletto
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