Atual campeão da Liga das Nações masculina, o Brasil se reabilitou na edição de 2022. Com Lucarelli e Leal recuperados e começando como titulares, a equipe não teve grandes dificuldades para superar a Sérvia por 3 sets a 0, nesta quinta-feira (23/6), em Sofia (BUL), pela segunda etapa da competição. O Brasil volta à quadra nesta sexta-feira, para enfrentar o Irã, às 10h30 (de Brasília), com transmissão ao vivo do Sportv 2.
Lucarelli, maior pontuador da partida, com 14 acertos (10 de ataque, dois de bloqueio e dois de saque), voltou a disputar um jogo completo após duas semanas se recuperando de uma lesão na coxa esquerda. Seu companheiro de posição Leal fez 11 (oito de ataque, dois de bloqueio e um de saque) – ele estreou na temporada na partida de terça-feira contra a Polônia, após dois meses e meio cuidando de uma lesão no joelho direito.
Lucarelli, ponteiro, 14 pontos (10 de ataque, dois de bloqueio e dois de saque)
– Foi uma vitória muito importante, mesmo com algumas oscilações, principalmente no segundo set. O resultado foi muito bom, nos dá ainda mais confiança. Foi importante para ganhar mais ritmo, assim como para o Leal. Estamos nesta construção. Fico muito feliz com esta vitória.
Bruninho, levantador e capitão do Brasil, dois pontos de saque
– Liga das Nações é uma competição muito dinâmica, e os times trocam muito as formações entre uma partida e outra. Portanto, temos que nos adaptar rápido e focar muito no nosso jogo. Hoje o nosso sistema defensivo funcionou bem no primeiro e no terceiro set. No segundo, pecamos um pouco pelo nervosismo, mas mantivemos o controle para vencer. O resultado foi muito importante, assim como a evolução do time.
Alan, oposto, 13 pontos (10 de ataque e três de saque)
– Entramos com uma energia boa, vibrando. Não era um jogo fácil e precisávamos da vitória. Entramos em quadra com a cabeça boa, evoluímos no saque, nossa tática de bloqueio funcionou muito bem, rodamos a bola com mais fluidez. Ainda não é o melhor que podemos fazer, mas estamos no caminho certo para alcançar isso.
Renan Dal Zotto, técnico do Brasil
– O time apresentou uma evolução, e sabíamos que precisávamos fazer bem o nosso. Boas coisas surgiram, mas ainda temos um caminho longo. Este foi nosso primeiro jogo com o time estruturado do início ao fim, com todos os que estavam do lado de fora entrando e dando a sua contribuição. Temos que ter paciência, mas com a consciência que todo jogo é uma final. Contra o Irã não será diferente, é uma seleção que joga em alto nível e sempre faz partidas complicadas contra o Brasil.