Luisomar de Moura, técnico do Osasco São Cristóvão Saúde, e Henique Modenesi, treinador do Sesi Bauru, vestiam a mesma camisa – a de Osasco – até a temporada passada. Foram dois anos trabalhando juntos, em 2022/23 e 2023/24. Modenesi exercia a função de estatístico que executou também na Seleção Brasileira Masculina de Vôlei por muitos anos. Nesta temporada, os dois treinadores estão novamente juntos, mas em lados opostos. Osasco e Sesi Bauru se enfrentam nesta quinta-feira (01/05), a partir das 15h45, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo (SP), para decidir quem fica com o título da Superliga Feminina de Vôlei 2024/25.
– O Henrique é um cara jovem, que tinha uma função importante no nosso time (estatístico). Um cara do vôlei masculino, que sempre teve elogios e a gente o convidou para vir para Osasco. Quando eu vi que ele estava sem clube, eu conversei com a comissão técnica e falei: ‘vamos ter mais uma pessoa na equipe’. Fiquei feliz quando ele me falou, voltando de uma carona comigo, que tinha proposta do Sesi Bauru. Falei: ‘segue o seu caminho’. Está sendo muito prazeroso dividir essa final de Superliga com ele. A nossa convivência foi muito importante e espero fazermos uma grande final – disse Luisomar de Moura.
Osasco busca, amanhã, o seu sexto título de Superliga. O time paulista ergueu a taça nas edições de 2002/03, 2003/04, 2004/05, 2009/10, 2011/12. O último título foi há 13 anos, quando derrotou o Rexona (hoje Sesc RJ) na final.
– Tenho falado com as meninas, ao longo da temporada, para que desfrutem cada momento. Tivemos uma Superliga que, acredito, foi uma das mais disputadas da história e é um privilégio estar nesta final. Trabalhamos e lutamos muito por isso e seguiremos desta forma nessa partida decisiva – completou Luisomar.
Osasco terminou a fase classificatória da Superliga na terceira colocação com 47 pontos (15 vitórias e 7 derrotas). Eliminou o Sesc RJ Flamengo nas quartas de final e o Gerdau Minas na semifinal. Veja aqui a classificação final da Superliga Feminina 2024/25.