A temporada 2019/20 da Superliga Banco do Brasil feminina acabou nesta quinta-feira. Em função da pandemia do novo coronavírus, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) decidiu, em reunião com os clubes por videoconferência, encerrar a competição (que não terá campeão). O Osasco Audax/São Cristóvão Saúde lamentou a necessidade da medida, mas está ciente de que, nesse momento de crise mundial, o fundamental é cuidar da saúde, não só das atletas, comissão técnica e profissionais do esporte, mas também os milhares de torcedores que acompanham a partida, especialmente no ginásio José Liberatti.
– É muito duro para todos nós, que amamos o esporte. Mas é uma medida necessária nesse momento de pandemia. A saúde deve vir em primeiro lugar. Todos acreditamos na velha máxima que diz ‘esporte é saúde’, mas nesse caso, o saudável é ficar em casa para evitar o risco de contágio e seguir tomando as medidas necessárias de higiene. Vamos em frente, superar esse desafio e quando a situação voltar ao normal, começar a focar na próxima temporada – afirmou o técnico Luizomar de Moura.
– Quero agradecer especialmente a compreensão e a solidariedade dos nosso patrocinadores: Audax, Bradesco, EcoOsasco, Hummel, iFood, Reserva Raposo e São Cristóvão/Saúde, além da Prefeitura de Osasco – completou.
Osasco faria o primeiro jogo das quartas de final da Superliga, contra o Sesi Bauru, no sábado. Os times, porém, em comum acordo, decidiram não entrar em quadra no ginásio Panela de Pressão. Na sequência, a CBV anunciou a suspensão de todas as partidas da Superliga por 15 dias.