A temporada 2023/2024 nunca mais sairá da memória de Lukas Bergmann. Titularidade no time adulto do Sesi, conquista da Superliga, premiação entre os melhores da competição nacional, oportunidade na Seleção Brasileira com direito a jogo como titular na Liga das Nações… E esse pacote completo coloca o jovem 20 anos na briga por um lugar no elenco para os Jogos Olímpicos de Paris.
Lukas Bergmann falou ao Web Vôlei sobre esse “combo” de emoções nos últimos meses. Em Fukuoka, no Japão, pela segunda etapa da VNL, o ponteiro iniciou o jogo com a Alemanha e foi utilizado para sacar em momentos importantes das partidas contra Eslovênia e Polônia.
Confira o que Lukas, ou o “Julio” Bergmann, disse:
Você fez uma temporada muito consistente pelo Sesi. Qual o seu balanço pessoal de 2023/2024?
Não esperava que jogasse tanto nesta temporada, mas consegui pegar o ritmo. Durante o Paulista já comecei a entrar mais nos jogos. Foi uma temporada de clubes surpreendente até para mim e consegui fechar de uma maneira muito boa com o Sesi. Sinto que evoluí durante a temporada, principalmente em aspectos como o passe e o ataque.
Como foram os primeiros momentos sob o comando do Bernardinho?
Um pouco de pressão, um pouco de nervosismo, porque é o maior técnico de todos os tempos. Mas ele ajuda muito, tenta orientar o que é para fazer. O mais importante é entender que ele quer seu melhor. Se ele está te cobrando, é para você melhorar.
Tem recebido muitas dicas do Serginho Escadinha, um dos maiores especialistas em recepção no vôlei moderno?
Quando a gente treina passe ele sempre está ali. Ele cobra mesmo e também dá muitas dicas. Me ajudou em Saquarema, aqui na viagem… Qualquer coisa que dá para melhorar, ele fala.
Você e sua irmã Julia trocam muitas informações sobre vôlei? Ou quando se falam optam por não tocar tanto no assunto?
A gente troca bastante meme. E quando fala de vôlei, a gente troca bastante informação. Quando eu estou com uma dúvida sobre o que fazer, ela me ajuda, e o contrário também.
Por Daniel Bortoletto
