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Macris e Thaísa: premiadas e orgulhosas

A levantadora Macris e a central Thaísa foram protagonistas no segundo jogo da final da Superliga feminina, nesta sexta-feira
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Elas conversaram muito durante o jogo. A sintonia no início não estava a ideal. Mas se acertaram. E Macris e Thaísa foram duas das protagonistas na conquista do Itambé/Minas em Brasília, ao vencer o Dentil/Praia Clube por 3 a 1, garantindo o terceiro título consecutivo da Superliga.

A levantadora deixou a quadra com o troféu de melhor levantadora pela sétima vez, além da premiação de MVP, a melhor jogadora da Superliga 21/22.

– Foi uma final muito especial. Tivemos uma trajetória muito dura. Resistimos a muitas pancadas ao longo de toda a Superliga para construir algo maior, que é esse título. Chegamos nessa final mais fortes e com uma identidade construída. Foi essencial evoluirmos como pessoas e hoje somos um grupo mais forte. O voleibol não é só sobre resultado, mas também sobre o crescimento pessoal de cada uma dentro da equipe. Estou muito orgulhosa do nosso grupo – disse Macris, que se despedirá do Minas no Sul-Americano, em Uberlândia, na próxima semana.

Já a central Thaísa fechou a partida com 20 pontos. Número impressionante após ter feito apenas um no primeiro set. A bicampeão olímpica teve uma temporada marcada pela superação. A atacante se recuperou de uma lesão na fíbula direita, agravada no Mundial de Ankara, em dezembro, que a deixou fora das quadras por 10 semanas. Eça acabou eleita a melhor central da Superliga.

– Voltei na fase mais difícil da competição e consegui ajudar a equipe. Estou muito feliz. Fui ao fundo do poço e só voltei com a ajuda de cada uma desse grupo. Achei que não ia conseguir voltar em alto nível, vivi uma fase complicada de lesões seguidas, mas acabei com o título. Foi mais uma temporada muito especial – garante Thaísa.

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