A levantadora Macris se manifestou, neste domingo, por meio das suas redes sociais, a experiência de ter jogado a sua primeira Olimpíada e ter conquistado a medalha de prata, depois de disputar a final contra os Estados Unidos, no último dia 8.
A levantadora do Itambé/Minas sofreu uma torção no tornozelo direito durante a partida contra o Japão, válida pela fase classificatória. Ficou fora dos dois jogos seguintes contra a Sérvia e contra o Quênia e começou no banco no confronto das quartas de final contra a Rússia. No entanto, depois de perder o primeiro set e de estar perdendo o segundo por 15 a 9, o técnico José Roberto Guimarães colocou Macris e Rosamaria nos lugares de Roberta e Tandara e o Brasil ganhou novo ritmo, virando a partida e conquistando a vaga na semifinal.
Macris passou a noite após a lesão em claro, fazendo tratamento com o fisioterapeuta da Seleção, Fernandinho. E, mesmo com o pé ainda bastante roxo e inchado, conseguiu reunir condições para ser escalada.
Leia abaixo o depoimento da “fada vegana”:
“Dizem que se passar a mão demais, pode estragar. Por mim, quero compartilhar e entregar nas mãos de todos que fazem parte dessa história. Se pudesse, daria um pedacinho pra cada um. Pode escurecer, ou até mesmo desintegrar. Nada tirará o verdadeiro brilho. A medalha é a representação física, mas vai além da conquista material. Ficará guardada na memória, na alma.
Percorrer o caminho foi transformador. Vivenciar cada um daqueles momentos, foi mágico. Trilhar esse caminho foi duro, exaustivo, difícil. Mas o fardo se tornou mais leve na presença Dele. “Entrego, confio, aceito e agradeço”. Acho que essa frase resume um pouco do que pensei quando tirei essas fotos, sentada na minha cama uma semana atrás, lá em Tóquio na Vila Olímpica. Sigo ainda tentando absorver e compreender a dimensão de tudo que se passou. Só sei que não canso de agradecer!”