A Seleção feminina tem dois adversários asiáticos, Japão e China, nas próximas rodadas do Campeonato Mundial. Para enfrentar a conhecida velocidade oriental, a equipe de José Roberto Guimarães tem como arma exatamente uma das jogadas mais velozes do vôlei: a jogada “China” entre a levantadora Macris e a central Carol Gattaz. A combinação entre as duas é considerada uma das mais velozes do mundo. A partida contra o Japão é às 9h15 (de Brasília) desta sexta-feira (30/9), em Arnhem, na Holanda. Sportv 2, Volleyball World e Web Vôlei, via YouTube e Twitch, sem imagens, transmitem ao vivo.
– Jogar contra o Japão sempre exige concentração. Elas têm velocidade de jogo em todos os fundamentos e se posicionam muito bem na defesa. É um jogo que precisamos de atenção redobrada. O voleibol hoje é muito veloz. O Japão tem essa característica há muitos anos. Nesse jogo de velocidade, precisamos de confiança. É possível arriscar mais quando você tem confiança no atacante. A Gattaz me dá uma margem muito grande para arriscar. Sei que ela vai estar pronta para atacar e tem habilidade para fazer a jogada dar certo – afirma Macris.
Carol Gattaz vê semelhanças entre seu estilo de jogo e o das adversárias.
– Admiro muito o voleibol japonês e aprendemos muito com o Japão. Buscamos jogar com mesma velocidade. Uma de minhas características é tentar acertar uma bola rápida, veloz, com aceleração. Não tenho tanta potência e, por isso, preciso de mais velocidade. O jogo contra o Japão vai ser muito difícil e vamos precisar de toda a equipe na mesma sintonia – diz a central.
Para José Roberto Guimarães, o saque é estratégico nessa partida:
– O Japão tem um padrão de velocidade diferente dos outros times. Elas têm uma transição de jogo muito rápida. Temos que ter atenção total e um saque que dificulte a recepção do Japão.
Os dois times deverão ter desfalques importantes: Carol pelo lado brasileiro e Sarina Koga pelo japonês. A central brasileira sente dores na coxa, enquanto a ponteira do Japão torceu o tornozelo na última rodada.