A central do Osasco, Adenízia, não gostou de ter ficado de fora da seleção da Superliga 2022/23. Natinha não foi a única jogadora líder de um fundamento na estatística a ficar de fora da seleção da Superliga 2022/23, divulgada neste domingo, após a vitória do Dentil Praia Clube sobre o Gerdau Minas por 3 sets a 0 na final da competição. Assim como a líbero, a central do Osasco fez um post enigmático depois da premiação da CBV.
– Aprenda uma coisa. Quem valoriza o seu próprio trabalho é Deus e você mesmo – postou Adenízia em suas redes sociais.
Adenízia era a maior bloqueadora da Superliga, com 86 pontos no fundamento, dois a mais que a central Carol, do Praia, e 13 a mais que a bicampeã olímpica Thaisa, do Minas, as duas jogadoras escolhidas pela CBV para figurar na seleção da competição. Vale lembrar que a CBV ainda não computou os pontos marcados pelas centrais na final deste domingo e Carol deve assumir a ponta.
Depois de Adenízia e Carolana, aparecem, nas estatísticas da temporada, Lara, do Fluminense, com 80 pontos marcados em bloqueios, Thaisa, com 73, Valquíria, do Sesc RJ Flamengo, com 69 e Jussara, do Maringá, com 67.
Analisando o outro quesito de eficiência do bloqueio (pontos por set), Adenízia também aparece em primeiro, com 86 pontos marcados em 93 sets disputados, uma razão de 0,92 por set, à frente de Carolana (0,91), Gabi Martins, do Pinheiros (0,88), Lara (0,85), Juju, do Sesc RJ Flamengo (0,85), Camila Paracatu, do Brasília (0,8), Jussara (0,79) e Thaisa (0,78).
Natinha também foi líder em recepção na temporada, com 74% de positividade no passe, seguida por Michelle, do Sesc RJ Flamengo, com 73% e Laís, também do time carioca, com 72%. O prêmio de melhor líbero da Superliga ficou com Nyeme, do Minas, que teve, ainda de acordo com as estatísticas da CBV, em sexto lugar, com 67% de positividade no passe.
Confira aqui como ficou a seleção da Superliga 2022/23.