De volta ao Brasil com a medalha de bronze do Campeonato Mundial na bagagem, Maique não aprovou a escolha do italiano Fabio Balaso como o melhor líbero da competição. Para ele, o compatriota Thales merecia o troféu de destaque da posição.

– O Thales é um cara que admiro muito, não só dentro, mas também fora de quadra. É um espelho para mim. Ele fez um Campeonato Mundial maravilhoso. Na minha opinião ele foi, sem dúvida, o melhor líbero da competição. Merecia muito por todo o trabalho que demonstrou. E a gente trabalhou duro para se apresentar da melhor maneira possível – afirmou Maique.

Este foi o segundo Mundial adulto na carreira de Maique. No primeiro, em 2018, disputado na Itália e na Bulgária, a Seleção Brasileira conquistou a medalha de prata. Agora, na Polônia, ele teve a chance de jogar no fim do quarto set da decisão de terceiro lugar, contra a Eslovênia.

– Fiquei muito feliz com a oportunidade de jogar a última partida, de sentir toda a atmosfera do ginásio. Trabalhei muito para estar dentro do grupo e estava preparado para entrar em qualquer ocasião. Essa medalha de bronze significa muito. É mais uma realização na minha carreira estar disputando o meu segundo Mundial e estar no pódio. Em 2018 conquistamos a prata, e espero agora que a próxima seja de ouro. Foi uma temporada conturbada, com algumas lesões no time, alguns desfalques, mas a gente sempre com a energia e o astral lá em cima, buscando o melhor resultado na competição.

Com o fim da temporada de seleções, Maique voltará ao foco ao Itambé Minas. E pretende seguir fazendo um bom trabalho para voltar a ser convocado.

– É uma experiência e história para contar. Quero jogar mais Mundiais pela frente e realizar o sonho de estar como titular também. Estou trabalhando e buscando isso dia a dia. Faz parte do processo. Muita gratidão por estar nesse grupo que sempre estava unido e focado nos nossos objetivos – completou.