Uma das novidades do Brasil no segundo bloco de jogos da Liga das Nações masculina, na semana passada, foi o revezamento entre Thales e Maique. O primeiro líbero fazendo a linha de passe, com o segundo entrando para as ações de defesa.
Satisfeito com as atuações nas vitórias sobre Japão e Sérvia, Maique agora espera uma oportunidade para fazer um jogo completo atuando nas duas funções.
– Me senti muito bem e feliz por estar recebendo a oportunidade de mostrar um pouco do meu trabalho e em contribuir de alguma forma com o time em quadra. Espero continuar contribuindo e poder ter a chance de jogar alguma partida inteira. Acredito que estou preparado para isso – afirmou Maique, que foi um dos assuntos mais comentados pelos internautas no Twitter no sábado.
– Fico muito feliz por todo esse carinho e reconhecimento. Sinto que não estou sozinho e que tem muitas pessoas que admiram o meu trabalho e torcendo. Estou aqui não só por mim e pela minha família, mas também por esses torcedores e fãs amantes do voleibol. Tenho só gratidão por todos eles, que são demais! – completou Maique, jogador do Fiat/Minas.
A opção pela utilização de Maique e Thales voltou a levantar dúvidas sobre qual líbero a comissão técnica do Brasil levará para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Nas redes sociais, Nalbert, comentarista dos Canais Globo, até levantou a questão de a dupla estar junta na competição.
Vale lembrar que apenas 12 atletas poderão ser utilizados na Olimpíada. Uma improvável escolha por dois líberos forçaria Renan Dal Zotto a levar, por exemplo, apenas três ponteiros ou um oposto. Seria uma surpresa optar por tal divisão.
O Brasil, segundo colocado, voltará à quadra na Liga das Nações na próxima quarta-feira diante da Holanda. Em seguida, os confrontos serão com a Bulgária e a Polônia.