A Seleção Brasileira masculina está na França fazendo os últimos ajustes para o Campeonato Mundial que começará na semana que vem, em duas sedes: Eslovênia e Polônia. O líbero Maique disputará a competição pela segunda vez, já que na edição passada, em 2018, com apenas 21 anos, ele teve a oportunidade de fazer parte da conquista da medalha de prata em sua primeira convocação para a equipe adulta.
– Foi um campeonato que não esperava jogar. Estava ali par ganhar experiência, ajudar a equipe no treinamento, me acostumar com a rotina de seleção. De repente, eu estava dentro de quadra para defender, fazer o meu trabalho e conquistar a confiança do Renan e da comissão técnica. Foi muito especial não só por estar no Campeonato Mundial, mas por poder sentir a energia de disputar uma final – relembra Maique.
– Poder jogar o Mundial mais uma vez é muito importante para a minha carreira. Cada campeonato que passa é um aprendizado a mais, uma experiência que eu ganho. Em 2018, tudo aconteceu muito rápido. A medalha de prata teve um sabor de ouro para a equipe toda, mas, principalmente, para mim por ter sido a minha primeira competição para a Seleção principal. Ser vice-campeão mundial, com 21 anos, foi um sonho.
Desde então, Maique é nome certo na convocação da Seleção Brasileira – exceto nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2021. Nestes quatro anos, o líbero viveu novas experiências.
– Aprendi que as oportunidades nunca voltam e que a gente sempre precisa agarrar as chances que surgem. Aquele Mundial foi muito especial. Dá aquele gostinho de buscar sempre ser o melhor a cada dia para estar vivendo momentos como estes.
O primeiro adversário do Brasil no Mundial será Cuba, no dia 26. Depois será a vez de enfrentar o Japão, no dia 28; e o Qatar, no dia 30, no encerramento da primeira fase.
– A gente tem trabalhado muito. Estudamos os nossos jogos na Liga das Nações para ver quais os aspectos temos de melhorar e quais os que devemos manter. A gente sabia que iria passar por dificuldades no campeonato, até porque o grupo está passando por um processo de renovação. Ainda estamos buscando uma identidade para o grupo, mas a gente espera fazer um bom Mundial e trazer o título. Este é o nosso foco e a nossa meta – completou Maique.