Quatro dias após a conquista da medalha de prata na Superliga masculina 20/21 com a equipe do Fiat/Minas, e de ter sido eleito o melhor líbero da competição, Maique recebeu a notícia da convocação para a Seleção Brasileira. Aos 23 anos, ele já tem na bagagem as medalhas de ouro na Copa do Mundo e no Sul-Americano, conquistadas em 2019, e a prata no Campeonato Mundial de 2018.
– É indescritível quando sai a convocação e você vê que o seu nome esta lá. É sinal de que o trabalho está sendo bem feito – disse Maique.
– Estou muito feliz porque trabalhei muito por isso e é mais uma conquista. Felicidade por ter a oportunidade de estar ainda mais próximo de chegar ao sonho de ir às Olimpíadas. Sei que tem muita coisa pela frente e muitos desafios. Quero estar bem preparado para todos eles. Essa convocação mostra que estou no caminho certo, que meu trabalho está sendo reconhecido, e que tenho muitas coisas para conquistar – afirmou Maique, que comemorou também a presença do amigo Matheus Pinta, central do Fiat/Minas, na lista divulgada na terça-feira, dia 20.
– Fiquei muito feliz por ele também, até porque é meu companheiro de quarto na equipe. Sei o quanto ele trabalhou e almejou tudo isso.
Em sua carreira, Maique nunca deixou de expressar toda sua gratidão pelo técnico do Fiat/Minas, Nery Tambeiro, responsável por dar uma chance ao líbero quando defendia Três Corações (MG), que não havia tido um bom rendimento na Superliga B, há quase sete anos. Na época, o atleta chegou a pensar em desistir do vôlei.
– Ele sempre está torcendo por mim. O Nery acompanhou toda a minha trajetória e sempre acreditou. Ele me felicita em todas as minhas conquistas, porque elas são dele também. Tem muito do trabalho do Nery na minha carreira.