A levantadora Maja Ognjenovic fez uma série de revelações em entrevista ao SportKlub, da Sérvia, nesta quinta-feira. E as novidades incluem clubes e seleções.
Após um ano sabático da seleção sérvia, Maja garantiu estar à disposição de Giovanni Guidetti para esta importante temporada pré-olímpica. Um reforço de peso para as vencedoras do último Campeonato Mundial.
– Não acho que voltar seja a palavra certa. Vou continuar de onde parei em 2021. Tirei um ano de folga. Direi em alto e bom som quando decidir encerrar a minha carreira pela seleção – falou a levantadora de 39 anos, citando ter sido importante a pausa, assim como em 2017.
– Agora foi por um motivo completamente diferente. Em 2017 eu estava farta de tudo. Foi assim. Eu tive muitos problemas familiares e não quero mais falar sobre isso.
Maja Ognjenovic confirmou ter sido questionada por Guidetti, o substituto de Daniele Santarelli na seleção da Sérvia.
– Não me interpretem mal: Santarelli não me esqueceu. A decisão foi minha. Quanto ao Giovanni, ele me perguntou várias vezes se eu realmente queria continuar jogando pela seleção. Parecia um pouco engraçado pra mim que minha resposta fosse sempre afirmativa, mas um pouco estranha para ele. Eu disse a ele que este é o meu time, que pertenço a ele e que não me importo de voltar depois de um ano e assumir meu lugar. No final, acertamos alguns detalhes, mas precisamos conversar mais uma vez para chegar a um acordo. De qualquer forma, espero que meu nome esteja na próxima convocação – disse a levantadora, dizendo que talvez a volta aconteça na fase final da VNL, já que ela precisará de férias após o fim da temporada de clubes.
Por falar em clubes, Maja confirmou que deixará o Eczacibasi em maio, ao término do Campeonato Turco e da Champions League, rumo ao Scandicci.
– Uma vez sonhei em jogar na Itália, tudo se desenvolveu com rapidez e esse sonho se tornou realidade. Achei que seria bom encerrar minha carreira lá, o campeonato está cada vez mais forte, a competição será grande e motivação não faltará. Estou ansiosa pelo Scandicci, Florença é uma cidade linda, o time vai ficar bom e o Massimo Barbolini já foi meu treinador.
Por fim, ela elogiou o trio Arina Fedorovtseva, Melissa Vargas e Ana Cristina, do rival Fenerbahce, e disse esperar pelo rival numa final do Campeonato Turco.
– Tijana (Boskovic) está jogando muito bem, (Irina) Voronkova é uma grande força e estamos no caminho certo. Estamos ansiosas pelas semifinais. Temos de ter cuidado, pois o sistema de playoffs mudou e serão disputados apenas dois jogos, podendo ter a decisão no golden set. Na final, espero o Fenerbahce. Acho que o time joga o melhor vôlei do mundo atualmente. E não há três atacantes como o Fenerbahce – revelou, admitindo que na Champions chegar na final é o “mínimo aceitável” para o Eczacibasi.
