Maret Grothues não atuará mais pela seleção feminina da Holanda. O anúncio da aposentadoria da jogadora de 33 anos, 14 deles dedicados ao time nacional, foi feito nesta segunda-feira pela federação do país. Ela seguirá atuando pelo Panathinaikos, da Grécia.
A ponteira fez a estreia na seleção holandesa contra Cuba em 2008, durante o Torneio de Montreux Masters. Em 2010, fez parte do time ideal do Campeonato Mundial. Entre 2013 e 2020, Grothues foi a capitã da Holanda. Neste período, a seleção foi vice-campeã europeia em três ocasiões e quarta colocada na Rio-2016. A ponteira fez 392 com a camisa laranja.
– Depois de 14 anos como jogadora da seleção holandesa, decidi parar. Posso relembrar um período muito bom. Pude vivenciar muitos destaques, incluindo os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, três finais de Europeu e o quarto lugar no Mundial de 2018. As partidas que jogamos na Holanda e cantamos nosso hino nacional junto com o público são lembranças que sempre guardarei – disse a jogadora.
A levantadora Laura Dijkema, companheira de longa data, se despediu de Grothues:
– Maret pode olhar para trás e ver uma grande carreira. Desejo a todos uma companheira de equipe como ela: trabalhadora, exigente e sempre defendendo uma a outra. O fato de que ela agora está parando é uma perda para a equipe. Ela tem qualidades de liderança únicas e, portanto, pode levar uma equipe a um nível mais alto. Além de suas qualidades em campo, Maret também lançou as bases para a profissionalização da seleção holandesa e, portanto, significou muito para o vôlei holandês – disse.
O técnico Avital Selinger relembrou os primeiros momentos com a jogadora:
– Meu primeiro encontro com Maret foi em 2008. Há quatorze anos, ela tem sido uma parte importante da seleção. A força de Maret foi deixar as outras companheiras jogarem melhor. Ela foi o cimento que sempre garantiu o equilíbrio certo dentro da equipe. O seu caráter, empenho e liderança foram imprescindíveis para o sucesso da equipe. Uma jogadora que todo treinador gostaria de ter em seu time.