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Maurício conta drama no embarque para Barcelona-92: “Esqueci o passaporte”

Em live nesta segunda-feira, Maurício contou drama vivivo no embarque para os Jogos de Barcelona-1992, quando esqueceu o passaporte em casa
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Em live com a ex-levantadora Fernanda Venturini, medalha de bronze nos Jogos de Atlanta-1996, nesta segunda-feira (25.05), o também ex-levantador da Seleção Brasileira, Maurício, 52 anos, bicampeão olímpico (Barcelona-1992 e Atenas-2004), relembrou  histórias do passado da carreira.

Atualmente dirigente do Vôlei Renata, Maurício contou que embarcou o para Barcelona, em 1992, para a campanha do ouro inédito, um dia depois que os companheiros. Motivo: ele esqueceu o passaporte em casa.

E, para não levantar suspeita e causa reboliço, já que toda a imprensa estava no Aeroporto de Guarulhos cobrindo o embarque também da Seleção Feminina de Vôlei e a de basquete, comissão técnica e dirigentes simularam um embarque de toda a delegação, deixando o camisa 6 do Brasil “escondido”. Maurício só deixou o aeroporto e foi para casa depois que jornalistas e cinegrafistas já tinham deixado o local.

– No nosso embarque para 1992, todo mundo lá, basquete, vôlei feminino, masculino, imprensa… O que acontecia é que a gente tinha acabado de jogar a Liga Mundial e viajava muito. E quem ficava com os nossos passaportes era o Sami, saudoso Sami (Sami Mehlinsky, supervisor). Só que quando acabou a Liga, ele entregou o passaporte para todo mundo. E eu fui para o aeroporto despreocupado, e o Sami recolhendo os passaportes. Quando chegou a minha vez de entregar, é que eu fui lembrar que eu tinha esquecido em casa. Entrei em desespero. Fomos falar com o Zé Roberto, conversamos com a Polícia Federal… A Polícia Federal falou que eles até poderiam liberar o embarque, que não tinha problema, mas que, quando eu chegasse na Europa, não iria conseguir entrar. Esperei todo mundo entrar no embarque, fingi que iria embarcar, esperei a imprensa ir embora, fui pra casa e só viajei para a Espanha no dia seguinte, sozinho – relembra Maurício.

O ex-levantador, que foi ainda campeão mundial em 2002 – primeiro título do Brasil na competição – tem cinco olimpíadas no currículo. Além do bicampeonato, ele foi quarto colocado em Seul-1988, quinto em Atlanta-1996 e sexto em Sydney-2000.

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