O Minas Tênis Clube relembrou, em nota oficial, a relação construída com Walewska. Foi lá no tradicional clube de Belo Horizonte que ela deu as primeiras cortadas, aos 13 anos, e depois se profissionalizou.
“O Minas Tênis Clube lamenta profundamente o falecimento de Walewska Oliveira, medalhista olímpica em Pequim 2008 e cria do nosso DNA Formador.
Walewska iniciou nas categorias de base aos 13 anos, em 1995 ingressou no time principal de vôlei feminino e permaneceu no clube até 1998. Em 2014 ela retornou ao Minas para mais uma temporada. Referência na modalidade, ela acumulou passagens vitoriosas por grandes clubes do voleibol nacional e internacional. Vestiu a camisa do Rexona/Ades, São Caetano, Perugia, da Itália, Murcia, da Espanha, Zarechie, da Rússia, Vôlei Futuro, Vôlei Amil, Osasco e Praia Clube, onde encerrou a carreira em 2022.
Com a Seleção Brasileira, a ex-atleta foi bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, e ouro em Pequim, no ano de 2008. Ela também conquistou três vezes o título do Grand Prix de Vôlei (2004, 2006 e 2008) e três Sul-Americano (1999, 2003 e 2007).
Em agosto de 2022, pouco depois do anúncio de sua aposentadoria, Walewska retornou a sua primeira casa para o Set Final, evento que marcou a despedida da oposta Sheilla Castro.
Com muito respeito, a diretoria do Clube e todos os minastenistas expressam os sinceros sentimentos aos familiares, amigos e fãs da atleta. Descanse em paz, Walewska”, publicou o Minas Tênis Clube.
Sheilla também se despediu da antiga companheira com uma postagem nas redes sociais:
“Walzinha, difícil acreditar que não escutaremos mais suas gargalhadas. Que não veremos mais você chegar impecável, linda e elegante em qualquer lugar. Ontem quando começaram os boatos te mandei mensagem, Walzinha, tá aí? Queria que você desmentisse tudo que estavam dizendo. Como sou grata de ter te conhecido, de ter jogado com você e de ter realizado um grande sonho ao seu lado. Descanse em paz, Wal!”
O velório de Walewska acontecerá em Belo Horizonte, ainda sem horário de início divulgado, por conta da necessidade dos trâmites de liberação do corpo no Instituto Médico Legal, em São Paulo.
