O vôlei brasileiro está de luto. Morreu, nesta quarta-feira (17/1), Hélcio Nunan Macedo faleceu, aos 94 anos, em Belo Horizonte (MG). Com mais de 70 anos dedicado ao esporte, ele marcou época em diferentes funções. E uma das mais reconhecidas foi a preocupação com a formação e o desenvolvimento de jovens talentos.
Como atleta, Hélcio Nunan defendeu a Seleção Brasileira no início da década de 1950, disputando o primeiro Campeonato Sul-Americano da modalidade, em 1951. Foi técnico da Seleção feminina entre 1965 e 1967, e presidiu a Federação Mineira de Vôlei por 15 anos. Em 1977, assumiu o cargo de supervisor e coordenador das seleções femininas de base na Confederação Brasileira (CBV), permanecendo até 2017.
Pelas mãos dele passaram gerações de atletas, vencendo a transição do amadorismo para o profissionalismo, a falta de infraestrutura, e ajudando a transformar o Brasil na potência que é hoje.
No decorrer da semana, os jogos da Superliga Bet7k contarão com homenagens a Hélcio Numan.
– Recebemos a notícia com imensa tristeza. Hélcio se preocupava muito com o desenvolvimento dos jovens talentos. Seu objetivo não era apenas formar atletas, mas cidadãos. Fez parte da história de diversos medalhistas olímpicos e deixou um imenso legado para o vôlei nacional. Em respeito, a CBV decretou luto oficial de três dias. Nesse período, faremos um minuto de silêncio antes de todos os jogos da Superliga – disse Radamés Lattari, presidente da CBV.