Aos 40 anos e com passagens por diversos clubes e países, o oposto Lorena desembarcou no Rio de Janeiro em 2018 com um novo desafio na carreira: ajudar o Botafogo (RJ) a chegar à final da Superliga B 2019 e, consequentemente, conquistar uma vaga na elite na temporada 2019/2020.
Entusiasmado, o jogador espera encontrar equilíbrio na competição que terá início na próxima quinta-feira, justamente com o time alvinegro em quadra.
– O projeto do Botafogo me motivou muito. Há um tempinho que eles vêm buscando essa vaga e batendo na trava em um sonho de subir para a Superliga A. Quando cheguei aqui, me senti bem no clube, gostei do que vi, fui muito bem recebido e estou muito animado. Estou realmente me sentindo bem e estamos treinando muito forte nessa preparação – contou Lorena.
O Botafogo estreia contra o Lavras Vôlei (MG), na casa do adversário e o experiente jogador espera por dificuldades – não só nesta partida, como em toda a competição.
– A Superliga B não é um campeonato fácil. Ao contrário, é uma competição que está bem equilibrada. Ao lado do nosso time, tem o Anápolis, Lavras, São José dos Campos, Blumenau e a concorrência para subir é muito grande – analisou Lorena.
O jogador está motivado, feliz e determinado a colaborar com o acesso do clube carioca a elite do voleibol brasileiro.
– Estou muito feliz. Depois de tantos anos de carreira, tenho esse sonho de ajudar o Botafogo a subir e seria algo fantástico termos mais um time do Rio na Superliga Cimed. Ainda mais um time de camisa, que tem uma torcida muito bacana, acostumada a nos apoiar em todos os jogos.
Acostumado a ser um dos mais experientes pelos times onde passou nos últimos anos, Lorena exerce a função de líder em quadra sem sentir peso algum e se sente bem em meio aos jovens atletas do Botafogo.
– Temos um jogo jovem e poder ajudar essa garotada, passar confiança para eles está me deixando muito contente. Acabo tendo uma função de muita responsabilidade, mas isso nunca foi um problema para mim. Sempre fui um jogador que deu o máximo por todos os clubes, sempre fui honesto com os meus companheiros e assim está sendo aqui no Botafogo. Para mim, isso é o mais importante – garantiu Lorena.
O oposto, que é natural da cidade do interior de São Paulo de onde herdou ao apelido, está levando uma vida típica do Rio de Janeiro, onde garante estar muito bem adaptado.
– Estou adorando morar no Rio. Muito se fala em violência, mas a verdade é que isso tem em qualquer lugar. Eu vou a pé ou de bicicleta para o treino. Essa cidade é linda e a qualidade de vida que se tem aqui é superior a qualquer outra coisa.
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