O Campeonato Mundial sub-21 masculino começa nesta sexta-feira (7/7), sendo a última categoria organizada pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB) dentre as categorias de base. Portanto, o torneio funciona como indicador para o futuro, não só de cada país, mas como no nível do cenário mundial para os próximos anos.
Muitos dos talentos que se destacam nas categorias de base aparecem brilhando nas seleções adultas, caso recente do ponteiro italiano Alessandro Michieletto. Eleito MVP do último Mundial sub-21, hoje já estabelecido como pilar da Itália e campeão mundial na categoria adulta, ano passado. Com base nisso, o Web Vôlei listou 10 nomes dos atletas mais promissores para você ficar de olho (canal de YouTube da Volleyball World transmitirá a competição):
Arthur Bento – Brasil
O ponteiro, de 2,08m, esteve recentemente com a Seleção principal na VNL, e é um dos principais nomes da posição para o futuro. Aos 19 anos, unindo técnica e força, o capitão do Brasil é a principal esperança do time dirigido por Guilherme Novaes para um possível título.
Aleksandar Nikolov – Bulgária
Considerado o melhor jogador sub-21 do mundo, o ponteiro Nikolov, aos 19 anos, já demonstrou o porquê do status em sua última temporada no Civitanova, alcançando o segundo lugar na Liga Italiana. Com um alto nível de agressividade em ataques e no saque, aproveitando seus 2,07m, ele coleciona passagens pela seleção principal desde a temporada passada. Ele comandará uma seleção búlgara que merece atenção.
Alessandro Bovolenta – Itália
O oposto italiano, de 19 anos e 2,02m, eleito MVP do último Campeonato Europeu da categoria, é a principal esperança da Itália na virada de bola. Dada a ausência certa do ponteiro Luca Porro, Bovolenta será ainda mais protagonista numa das melhores seleções do mundo, que com certeza brigará pelo título.
Gabriele Laurenzano – Itália
O líbero do Trentino, campeão do último scudetto, é sem dúvidas um dos melhores líberos de sua geração. Aos 20 anos, Laurenzano impressiona pela agilidade e leitura de jogada. Com certeza, um dos pilares da seleção italiana.
Andrew Rowan – Estados Unidos
O único levantador da lista conta com 2,01m. Aos 19 anos, ele é o capitão e líder técnico da seleção estadunidense. Bastante habilidoso, o armador Rowan terá a difícil missão de comandar sua seleção que, dificilmente, irá brigar pelos primeiros lugares.
Jakub Klajmon – República Tcheca
O central, de 2,00m e 20 anos. é um dos principais nomes da geração dos tchecos, juntamente com o oposto David Kollator. Klajmon já foi destaque no último Mundial sub-19 e desponta com um dos principais centrais da geração. Na última temporada ele atuou pelo Tours (FRA), comandando pelo brasileiro Marcelo Fronckowiak. Mesmo que pouca minutagem, ele esteve no elenco campeão nacional.
Ferre Reggers – Bélgica
Depois de uma ótima temporada jogando em seu país-natal, o oposto de 19 anos e 2,03m despertou o interesse do Milão (ITA), um dos principais clubes da Europa atualmente. Com várias atuações destacáveis nas categorias de base, inclusive detendo o posto de maior pontuador do último Mundial sub-19, Reggers está no topo das maiores promessas do vôlei mundial.
Germán Gómez – Argentina
Principal jogador da geração argentina, é o clássico jogador formado no país: não é tão alto, mas repleto de habilidade em vários fundamentos. Com 1,91m, ele alterna na função de oposto e ponteiro. Aos 20 anos, irá para a sua primeira experiência internacional jogando por clubes, pelo Montpellier (FRA).
Poriya Hosseinpour – Irã
Aos 20 anos, o ponteiro de 1,98m é uma das principais lideranças da ótima geração iraniana que conta com um dos melhores times da categoria e promete brigar pelas primeiras colocações. Poriya está presente com a seleção principal jogando a Liga das Nações (VNL) e deve se apresentar ao restante do elenco, no Bahrain, após a participação da equipe asiática.
Kuba Hawryluk – Polônia
Talvez o melhor líbero da categoria sub-21, ele foi o nome da posição no último Mundial sub-19. Já atuando como titular na Plusliga (liga polonesa) pelo Olsztyn, Kuba vem de uma temporada de destaque, que lhe rendeu o prêmio de revelação do campeonato. Além disso, coleciona passagens na seleção principal e une tudo que um bom líbero precisa. É um dos pilares de uma das mais completas gerações da Polônia, campeã do último mundial sub-19.
Por Robson Leal, em colaboração ao Web Vôlei