Em uma nota oficial publicada nesta quarta-feira, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) confirmou a suspensão do central/oposto russo Dmitriy Muserskiy por conta de um caso de doping de 2013.
FIVB, a Agência Mundial Antidopagem (Wada) e o jogador assinaram um acordo de resolução de caso. Muserskiy admitiu que a substância proibida metilhexanamina foi encontrada em sua amostra coletada em competição em 11 de maio de 2013, durante o Campeonato Russo em Belgorod. Um ano antes, ele foi o grande destaque na vitória da Rússia sobre o Brasil na final da Olimpíada de Londres.
A dimetilamilamina, também conhecida como metilhexanamina, é utilizada como descongestionante nasal e também está presente em suplementos. Apesar de classificada como suplemento alimentar nos Estados Unidos, ela foi incluída pela Agência Mundial Antidoping em 2009 em sua lista de substâncias dopantes.
O caso faz parte das investigações que a FIVB iniciou depois de ter recebido dados e amostras da Wada de teste de doping coletadas no Laboratório de Moscou. O escândalo encobria casos positivos de atletas de diversas modalidades do país. Uma das consequências do caso é a atual proibição do uso do nome e da bandeira russa em grandes competições, como as Olimpíadas.
Como Muserskiy admitiu ter cometido a violação da regra antidopagem, ele foi punido com nove meses de suspensão. O prazo foi iniciado em 5 de abril e terminará em 4 de janeiro de 2022. Assim fica explicado o motivo da ausência dele da VNL, Olimpíada de Tóquio e Campeonato Europeu.
Segundo a nota da FIVB, “nenhuma consequência para as equipes está sendo imposta”.