A pandemia ajudou os fãs de vôlei a conhecerem um lado diferente de alguns atletas: o musical. Em lives promovidas pela CBV, representantes da quadra e da praia tiveram a chance de mostrar os dotes na música em duas edições do programa Vôlei em Casa, com os episódios Craque Musical I e II.
Um dos participantes que mais angariou novos fãs ao mostrar as habilidades com a voz e o violão foi Rhendrick, levantador do Sada Cruzeiro. O jovem jogador do time mineiro foi influenciado pelo pai na paixão pela música e domina diversos instrumentos.
– A minha influência vem do meu pai, que sempre tocou em banda, em trio elétrico. Então eu e meus irmãos aprendemos aos poucos com ele, fomos criados no meio disso tudo. Desde criança queríamos pegar o violão e o cavaquinho, foi algo meio natural. Eu me identifico mais com o violão, mas sei um pouco de cavaco e guitarra entre os instrumentos de corda. Como minha família é pagodeira, eu também conheço uns de percussão também – contou Rhendrick.
O desempenho de Rhendrick no primeiro episódio rendeu convite para uma segunda participação e elogios do campeão olímpico de vôlei de praia Bruno Schmidt, que também esteve em ambos programas.
– Fiquei muito impressionado com o talento do Rhendrick, muito bom na voz e no violão, deu gosto de ver, ficou muito agradável de ouvir, uma grande revelação para mim. Ter participado do ‘Craque Musical’ foi muito legal, adorei a ideia. Foi uma oportunidade de me reunir com amigos do voleibol e descontrair em pouco mais de uma hora e meia. Foi uma das coisas mais divertidas que fiz nesta quarentena – disse Bruno Schmidt, que, no Craque Musical, apresentou suas habilidades com o saxofone.
Outra a aparecer em dose dupla no Craque Musical, a ponteira Ellen, hoje no Kale 1957, da Turquia, mostrou o que sabe com o violão e com o teclado. A atleta iniciou na música por meio da participação de grupos na igreja, e hoje faz sucesso entre as companheiras nas equipes por onde passa.
– Eu comecei na música dentro da igreja. Esse meio gospel incentiva muito sobre tocar instrumentos e cantar, então, desde bem nova me interessei demais. Na música eu encontro um lugar de paz. É um tipo de terapia. Então, entre um treino e outro, a música está sempre presente. As meninas dos times que eu defendo acabam descobrindo e passam a pedir para eu cantar – revelou Ellen.
A participação nas duas edições do Craque Musical serviu para aproximar os três atletas que, até então, ainda não tinham tido oportunidade de se falar, o que conseguiram fazer por meio da música.
– Fiquei muito feliz por ter participado deste programa e dividir o espaço com campeões olímpicos de quadra e praia. Fiquei contente pelo carinho com que me trataram. Também foi muito legal receber elogios do Bruno Schmidt. Ele toca muito bem o sax, se diverte, dá para ver que ele ama fazer isso. Eu fiquei muito agradecido por ter participado, não vejo a hora de participar de mais um – declarou Rhendrick.