A capitã da Seleção Feminina de Vôlei, Natália, relembrou, durante entrevista coletiva concedida na terça-feira, organizada pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil), as situações anteriores vividas pelo Brasil em olimpíadas, admitiu que o time não é o favorito para o ouro em Tóquio-2020, mas garante que ainda assim pode surpreender:
– Olimpíada é sempre uma situação na qual não se sabe o que vai acontecer. Em 2016, éramos favoritas ao título e aconteceu de cairmos nas quartas. Em Londres já foi o contrário. Passamos em quarto (no grupo) demos a volta por cima. Não fizemos uma boa primeira fase, mas depois o time acabou crescendo. Para mim, não digo que ser favorito é bom ou ruim. Tem várias seleções: China, Servia, Estados Unidos, Itália… A gente vai brigar e nunca se sabe o que vai acontecer realmente. Em cada edição de Jogos Olímpicos acontece algo diferente. Nem sempre o favorito ganha. E encaro isso como algo positivo para nós”, disse Natália, campeã olímpica em Londres-2012, que vai para a sua terceira olimpíada consecutiva.
A capitã do Brasil elogiou o técnico José Roberto Guimarães, tricampeão olímpico (1992, com a seleção masculina e 2008 e 2012 com a feminina):
– O Zé é o nosso ponto de referência. Para mim, um dos melhores técnicos do mundo, tricampeão olímpico, no dia a dia ele tenta passar todas a experiência que ele tem. A gente tenda assimilar. Ele nos ajuda o tempo inteiro. Cada Olimpíada tem a sua história, o seu enredo. Estamos aqui para construir a nossa história, uma nova história. A gente pode surpreender – completou Natália.
O Brasil está no Grupo A, ao lado da Coréia do Sul – adversário da estreia, domingo, às 9h45, na Ariake Arena -, República Dominicana, Japão, Sérvia e Quênia.