A ponteira Natália, 31 anos, 1,83m, vai defender o Dinamo Moscou na próxima temporada, mas ainda não embarcou para a Europa. Em entrevista para o programa Chamada Olímpica, do Globoesporte.com, ela contou que segue se preparando durante a quarentena em Barueri, na Grande São Paulo, com o técnico José Roberto Guimarães.
– Eu estou conseguindo treinar, o Zé (Roberto) está me ajudando lá, com todos os cuidados e protocolos em Barueri. Ele está me ajudando bastante na preparação, mas tem essa coisa do a gente não sabe o que vai acontecer ano que vem (…) Nessa quarentena inteira eu tentei treinar e manter a parte física. Estou em pré-temporada para chegar bem na Rússia, fazer uma boa temporada, acabar com as russas – disse a jogadora, ao site.
Campeã da Superliga 2018/2019 com o Itambé/Minas, Natália vestiu a camisa do Eczacibasi, da Turquia na última temporada. Depois de sofrer com lesões no joelho em 2017 e 2018, ela se prepara para ser um dos pilares da Seleção Brasileira nos Jogos de Tóquio-2020, remarcados para julho do ano que vem por causa da pandemia. A ponteira acredita que o adiamento da Olimpíada pode ter beneficiado a equipe verde-amarela, que terá mais tempo para se preparar.
– Eu vim de 2018 e 2019 com um problema crônico no joelho, agora eu consegui estabilizar nessa temporada. Então pode ser que eu consiga chegar até melhor em 2021. Se a gente chegar bem e todo mundo estiver pensando no mesmo caminho e no mesmo objetivo e de repente surpreender as seleções. A China é atual campeã olímpica, a Sérvia atual campeã mundial. Espero que a gente possa surpreender – disse.
Natália relembrou a eliminação brasileira para a China nas quartas de final nos Jogos do Rio-2016:
– Todo mundo falava que a gente era favorito, tinha ganho o Grand Prix daquele ano, e a gente não passou das quartas de final com a china, que passou em ultimo no outro grupo e ninguém apostava e foi campeão. O legal da Olimpíada é que sempre tem surpresas – completou.