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Natinha ou Nyeme? Quem assume o lugar de Camila Brait?

Zé Roberto, Natinha e Nyeme falam sobre a disputa pela posição de líbero da Seleção para o ciclo Paris-2024
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No processo de renovação da Seleção Brasileira feminina após os Jogos Olímpicos de Tóquio, a posição de líbero é uma das “abertas”. Com a saída de Camila Brait, José Roberto Guimarães está em busca de uma nova titular. E as candidatas neste início da temporada de seleções são Natinha e Nyeme.

As duas já estiveram presentes em convocações no ciclo olímpico passado. E aparentemente brigam pela titularidade para a Liga das Nações (VNL) em igualdade de condições. Em grande parte do ciclo até Paris-2024, estarão juntas na convocações. Mas, nos Jogos Olímpicos, por conta da limitação de 12 atletas por seleção, certamente apenas uma líbero estará presente.

Zé Roberto, em entrevista à Volleyball World, comentou sobre a dupla:

– Na verdade, começamos a prepará-las para esse momento há alguns anos. Elas tiveram um desempenho muito bom pelos seus clubes nas últimas temporadas e se estabeleceram entre os melhores líberos do país. Obter experiência internacional e se familiarizar com o nível de jogo que elas enfrentarão no vôlei internacional são os próximos passos. E estou muito confiante de que ambas estarão muito em breve entre os melhores líberos que já tivemos – comentou o tricampeão olímpico.

As duas começaram as carreiras internacionais no Mundial Sub-17 e também já foram comandadas por Zé Roberto em nível de clubes em Barueri. Nyeme fez parte do elenco do Brasil no ano passado, durante a VNL. Ela também fez parte do triunfo no Campeonato Sul-Americano. Natinha se recuperou de uma cirurgia no joelho e volta a ganhar oportunidade com a Amarelinha.

– O fato de nós duas estarmos basicamente jogando no mesmo nível e no mesmo estágio de nossas carreiras é muito bom porque sabemos que não podemos relaxar e tomar nada como garantido – disse Nyeme, 23 anos. – E a competição entre nós é sempre muito positiva e respeitosa. Somos boas amigas e nos pressionamos, mas toda vez que estou na quadra, quero ser o melhor que posso ser, não melhor do que ela. Eu acredito que nós duas vamos melhorar assim.

Natinha, 25 anos, sabe da responsabilidade de substituir Fabi e Camila Brait, referências para qualquer líbero do mundo.

– Cresci vendo essas duas jogando e é uma honra estar aqui. Eu me lembro de ver vídeos delas com a Seleção e seus clubes e pensar que agora estou aqui, jogando na mesma posição, é realmente incrível. É uma grande responsabilidade representá-las e tudo o que elas significam para o vôlei brasileiro, mas me sinto muito confortável aqui e tenho certeza que isso só vai me fazer melhor – disse Natinha.

 

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