Um dos maiores astros do esporte na França, o ponteiro Earvin Ngapeth aceitou os pedidos da família e se candidatou para ser porta-bandeira da delegação de seu país nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, que terão início em julho. A informação foi revelada nesta quinta-feira (4) pelo jornal L’Équipe.
Até o momento, o principal concorrente de Ngapeth é o nadador Florent Manaudou, campeão olímpico em Londres 2012. Após a recepção das candidaturas, o vencedor será conhecido por meio de voto popular. Quem já teve a honraria em outros Jogos Olímpicos não pode se candidatar novamente. Assim, o judoca e ídolo francês Teddy Riner está vetado.
Cada país terá que eleger dois porta-bandeiras, um homem e uma mulher. Mélina Robert-Michon, do atletismo, Sandrine Gruda, do basquete, e Estelle Mossely, do boxe, estão entre as candidatas.
Ngapeth, de 33 anos, foi um dos destaques da França na conquista do ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. No Brasil, o ponteiro faturou duas Ligas Mundiais: Rio de Janeiro 2015 e Curitiba 2017. Atualmente, ele defende o Halkbank Ankara, da Turquia. Em seu currículo, também tem passagens por equipes da Itália e da Rússia.
Histórico de polêmicas
Em 2013, Ngapeth foi condenado a três meses de detenção, pena cumprida em liberdade, por se envolver em uma briga.
Em 2015, foi protagonista de uma confusão com um fiscal de trem na França. Meses depois, acabou multado por isso. Quatro anos mais tarde, o ponteiro foi preso por importunar sexualmente uma mulher numa boate no em Belo Horizonte. Em seu depoimento à polícia, declarou que o comportamento era “normal” e que havia confundido a moça com uma amiga.