O México está de volta ao Campeonato Mundial feminino de vôlei, que será disputado na Tailândia entre 22 de agosto e 7 de setembro, após sete anos de ausência. A equipe confirmou presença como a 11ª colocada entre as equipes não classificadas, que ficaram com as vagas preenchidas pelo ranking mundial. O feito tem como um dos principais responsáveis o técnico italiano Nicola Negro.
Desde sua última participação no evento, em 2018, a seleção feminina do México passou por diversas mudanças de técnico. Contudo, o ex-comandante do Gerdau Minas assumiu em 2023, sucedendo o brasileiro Rafael Petry, e não saiu mais.
Sob o comando de Nicola, o México conquistou o bronze nos Jogos Pan-Americanos de 2023. Além disso, ficou em quinto lugar no Campeonato Norceca do mesmo ano, garantiu o bronze na Final Six da Copa Pan-Americana de 2024 e duas pratas consecutivas nos torneios Final Four continentais, em 2024 e 2025.
A ida do treinador fez parte dos investimentos da FIVB no país. As seleções mexicanas de vôlei e vôlei de praia receberam quase US$ 1,5 milhão em apoio técnico e de equipamentos do programa de desenvolvimento da entidade.
Remanescentes formam base
Cinco jogadoras que estiveram na edição de 2018 integram a lista do México para o Mundial. São elas Uxue Amaya Guereca Parra, Samantha Bricio, Grecia Esther Castro López e Joseline Landeros Palacios.
A estreia no Mundial acontecerá no dia 23 de agosto, em Chiang Mai, contra a China, cabeça de chave do Grupo F. Logo depois, a equipe enfrenta a República Dominicana, no dia 25, e, por fim, duela com a Colômbia, em 27 de agosto. Apenas duas seleções de cada grupo avançarão à fase eliminatória, tornando cada partida decisiva.
O técnico italiano conta com centrais experientes, como a capitã Jocelyn Urias e Karina Angélica Flores Gámez, a levantadora Gloria Argentina Ung Enriquez e a ponteira Samantha Bricio em boa fase. Além disso, oposta Sofia Maldonado Diaz é a grande definidora do elenco. Guereca e Castro completam a lista de veteranas.