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Nicola: “Nosso jogo não é segredo para ninguém”

Nicola Negro diz saber que adversários conhecem bem os pontos fracos do Minas, mas confia na força do seu conjunto
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Sesi Bauru, de certa forma, mostrou, em dois sets, o que é preciso fazer para neutralizar o Itambé Minas, no playoff das semifinais da Superliga Feminina de Vôlei 2020/21, no último domingo, na derrota por 3 sets a 2. Os dois sets em que venceu – ambos por 25 a 17 -, o time paulista imprimiu um saque agressivo, fez as suas centrais Mara e Adenízia jogarem para prender as centrais do Minas Thaisa e Carol Gattaz no bloqueio, obrigou o time de Nicola Negro a jogar pelas extremidades e contou com a irregularidade das americanas – pelo menos até o terceiro set – na virada de bola. A partir do quarto, Cuttino ressurgiu em quadra e comandou a vitória mineira.

O técnico Rubinho, do Sesi Bauru, na véspera do jogo, havia dito que sabia, na teoria, o que fazer para vencer o Minas. E que o difícil era justamente colocar o “plano” em prática durante muito tempo, porque a linha que separa a agressividade no saque e o ataque e o erro é tênue . E foi justamente o que aconteceu. Bauru conseguiu durante um bom tempo ser agressivo sem errar. Mas não o tempo inteiro.

Nicola Negro admite que o time paulista desestabilizou o seu time nos primeiro e terceiro sets e minimiza o fato, dizendo que o jogo do Minas não é segredo para ninguém.

– Não é segredo para ninguém o jeito que a gente joga. O vôlei feminino evoluiu para o saque forte. O jogo moderno é veloz. Eles vieram com um saque fulminante, conseguiram limitar o nosso jogo durante um tempo, mas na segunda parte da partida retomamos a nossa forma de jogar. Espero ver a regularidade que o meu time teve na fase classificatória agora, nas finais – disse o treinador do Minas.

A central Carol Gattaz concorda:

– Os adversários sabem o que fazer. A gente sabe que eles sabem. E a gente também sabe dos nossos pontos fortes e fracos. A final vai ser isso: vamos tentar diminuir os nosso pontos fracos e maximizar os fortes. Elas tinham um potencial de ataque muito grande, imprimiram um saque forte num dia em que o nosso passe não estava bem – analisou a capitã minastenista.

Nicola Negro deve renovar por mais um ano no Minas. Ele disse que o que mais o agrada no vôlei brasileiro:

– O que mais me agrada na escola brasileira é a cultura do trabalho. E quando cheguei aqui isso foi confirmado. Se perde pouco tempo e se trabalha muito. Eu prezo muito por isso – disse o treinador.

Minas e Praia começam a decidir, nesta quinta-feira, o título da Superliga Feminina, a  partir das 20h, em Saquarema, com transmissão pelo SporTV 2. Confira aqui a tabela das finais da Superliga.

Tags: finalItambé/MinasNicola NegroSuperliga Feminina

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