A ponta Gabi Cândido, do Sesi Bauru, participou na manhã desta sexta-feira do programa Encontro com Fátima Bernardes, na Rede Globo, e falou sobre os problemas enfrentados com a síndrome do pânico.
A jogadora estava na lista de José Roberto Guimarães para os treinos da Seleção Brasileira, mas pediu dispensa, alegando problemas pessoais. Após ser criticada, ela resolveu abrir o jogo e revelou o processo de tratamento iniciado dois anos atrás.
– A minha evolução como atleta foi muito grande depois da minha doença. Sempre fui muito focada, mas depois da doença eu fui mais focada, evolui muito taticamente e tecnicamente. Percebi que as pessoas confiavam em mim, coisa que antes eu era muito desconfiada. Será que vou conseguir, será que eu posso? Depois da terapia vi que eu posso controlar isso, eu tenho muitas recaídas ainda, mas hoje eu controlo melhor e entendo melhor – disse Gabi, de 22 anos.
Segundo Gabi, o diagnóstico inicial de depressão a fazer perder a vontade de jogar.
– Parei (de jogar) quando começaram as crises, depois eu procurei ajuda, e deu um começo de depressão, que foi o isolamento total. Ficava muito triste. Não sentia o prazer de jogar vôlei, foi muito difícil, eu não entendia porque estava acontecendo aquilo comigo. Depois a gente começa a entender melhor, sentir o prazer nas pequenas coisas, nas pequenas conquistas.
Nas redes sociais, a amiga Drussyla, ponta do Sesc e da Seleção, elogiou Gabi pela coragem.
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