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Opinião: O que muda no Praia com Michelle em quadra

Dentil Praia Clube e Osasco São Cristóvão se enfrentam nesta sexta-feira, na abertura das semifinais da Superliga Feminina de Vôlei
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Michelle deve ser titular no Dentil Praia Clube no lugar da holandesa Anne Buijs na partida que abre as semifinais da Superliga Feminina de Vôlei 2020/21 contra o Osasco São Cristóvão. O jogo será a partir das 19h, no Centro de Desenvolvimento do Voleibol, em Saquarema e terá transmissão pelo SporTV 2. Na sequência, Itambé Minas e Sesi se enfrentam, a partir das 21h30. Confira aqui a tabela do playoff da semifinal.

Além do óbvio de que Michelle melhora o fundo de quadra do Praia mas não tem o mesmo poder de ataque de Anne Buijs, vamos tocar em outro ponto: o fato da número 10 do time de Uberlândia começar jogando vai dar um pouco mais de trabalho para as jogadoras de Osasco na hora de sacar. Com a holandesa em quadra, não havia dúvidas: o saque é nela, como todos os times da Superliga fizeram durante toda a temporada e várias vezes tiveram sucesso.

Agora, a pergunta é: em quem sacar? Provavelmente em Fernanda Garay, mesmo se ela não estiver no fundo, para retardar a sua saída para o ataque. E, quando ela está no fundo, a pipe tem sido mortal. Sacar na chamada zona de conflito entre Suelen e a ponteira que estiver dividindo a quadra com ela no fundo também pode ser uma opção para tentar provocar o “deixa que eu deixo”.

Michelle não deve ser tão acionada no ataque – embora tenha feito bons jogos ofensivamente contra o São Paulo Barueri nas quartas de final, tecnicamente corretos, sem comprometer -, mas ainda assim vai precisar encarar o bloqueio mais eficiente da Superliga até gora. O Praia seria um time muito mais eficiente nesta temporada se não fosse uma incógnita chamada Brayelin Martinez.

Longe da oposta que a torcida se acostumou a ver com a camisa da República Dominicana, Martinez tem feito jogos melhores nesta reta final, mas ainda não dá para cravar que ela vai ser a bola de segurança do Praia, como a posição dela exige. Fê Garay tem sido o desafogo da Claudinha e, quando o passe sai, a sempre eficiente Carol também dá conta do recado. A missão da Michelle é clara: jogar e dar condição para o time jogar. Subir as bolas da Tandara na defesa e contar com o momento incrível de Garay na temporada. E, quem sabe, com Martinez voltando a jogar bem.

Do outro lado, o Praia sabe bem em quem sacar: Tainara (ou Gabi Cãndido, dependendo da ponteira que Luizomar de Moura escalar para jogar ao lado da Jaque). Gabi tem se saído melhor no fundo de quadra. Mas Tainara resolve mais no ataque. Roberta tem jogado muito com as suas centrais. Destaque para o crescimento da Bia na china e no bloqueio nas últimas rodadas.

 

Tags: Dentil/Praia ClubeMichelleOsasco/São Cristóvão SaúdeSuperliga Feminina

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