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Osasco vence o Minas no tie-break e busca o tetra da Copa Brasil

Osasco tem três títulos de Copa Brasil na sua história: 2008, 2014 e 2018. O Sesi Bauru levantou a taça em 2022
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O Osasco São Cristóvão Saúde está de volta à decisão de um título nacional e pode voltar a subir ao lugar mais alto do pódio encerrando um jejum de 7 anos. O time do técnico Luizomar de Moura derrotou o Gerdau Minas por 3 sets a 2 – parciais de 25-18, 25-22, 17-25, 21-25, 15-13 -, na noite desta sexta-feira (7/2), em São José (SC), pela semifinal da Copa Brasil Feminina 2024/25. O adversário do Osasco na final deste sábado, às  21h, com transmissão pelo Sportv, é o Sesi Bauru, que eliminou o Dentil Praia Clube na outra semifinal.

O Minas terminou a partida com 19 pontos de bloqueio contra 4 de Osasco. Mas, o time paulista foi mais constante na virada de bola. As mineiras foram muito irregulares no passe e na virada de bola – tirando a Kisy -, errando saques em momentos cruciais dos sets.

Osasco tem três títulos de Copa Brasil na sua história: 2008, 2014 e 2018. O Sesi Bauru levantou a taça em 2022. Natália foi a maior pontuadora de Osasco com 19 pontos. Tifanny fez 12. Kisy foi o destaque do Minas, com 27 acertos. Peña terminou a partida com 15.

Na entrevista antes do jogo, Nicola disse que ainda sofre com lesões no grupo e falou que algumas atletas estão jogando na base do sacrifício – não quis citar nomes. Uma delas é a Pri Daroit, que vinha sendo escalada como titular nos jogos da Superliga e  começou no banco. Diante da má atuação da holandesa Celeste Plak principalmente no fundo de quadra, Pri Daroit entrou para sacar e fazer o fundo de quadra, mas não chegou a atuar na rede.

No primeiro set, o jogo foi equilibrado até o 12º ponto, quando Maira foi para o saque e Osasco abriu cinco pontos de vantagem (17 a 12). As mineiras sofreram no passe. Nicola substituiu a líbero Kika por Larissa e Plak por Daroit. Mas, Osasco seguiu muito concentrado e agressivo na conclusão das jogadas – Natália marcou 7 pontos no set – e venceu, com tranquilidade, por 25 a 18.

No segundo set, o Minas voltou com uma mudança em relação ao time que começou jogando, com a ponteira Glayce, ex-Osasco, no lugar de Celeste Plak. Osasco não mexeu na equipe. As minastenistas melhoraram a relação bloqueio/defesa e chegaram a abrir três pontos de vantagem, mas não conseguiram sustentar. Melhor na defesa e na virada de bola, Osasco se aproveitou dos erros do Minas e da dependência do time sobre a Kisy para fechar o segundo set em 25 a 22.

O Minas foi melhor na terceira parcial, principalmente no bloqueio e diminuiu a diferença. No quarto set, as mineiras abriram 4 a 1, mas novamente o passe voltou a comprometer e Osasco virou para 7 a 4. Inconstante na virada de bola, a equipe paulista permitiu nova sequência de pontos por parte das rivais, com Kisy e Peña comandando as definições e abrindo quatro pontos de vantagem. Tifanny sentiu o tornozelo direito e saiu para a deu lugar para Polina. Maira saiu para a entrada da venezuelana Valdez, que entrou com personalidade.

No tie-break, Osasco fez logo 6 a 2 e depois 8 a 3, contando com erros na recepção e no ataque por parte do Minas e manteve a boa vantagem até o final. Polina e Valdez saíram do banco de reservas e foram fundamentais para a vitória. O Minas reagiu, encostou em 10 a 12 e, com Tifanny de volta à quadra, Osasco fechou a parcial e se garantiu na final da Copa Brasil.

Na Superliga Feminina, Osasco ocupa a terceira colocação e o Sesi Bauru é o terceiro. Veja aqui a classificação completa.

OSASCO SÃO CRISTÓVÃO SAÚDE: Giovana, Tifanny, Valquíria, Callie, Maira, Natália e Camila Brait (líbero). Entraram: Larissa, Kenya, Valdez e Polina. Técnico: Luizomar de Moura.

GERDAU MINAS: Jenna Gray, Kisy, Thaisa, Julia Kudiess, Peña, Celeste Plak e Kika (líbero). Entraram: Larissa,  Pri Daroit, Fran, Glayce e Amanda. Técnico: Nicola Negro.

Tags: Copa Brasil FemininaGerdau MinasOsasco/São Cristóvão Saúde

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