Em menos de 24 horas, duas acusações de racismo na Superliga B. Neste sábado (27/1), pela competição masculina, o técnico Alessandro Fadul, da equipe de Natal, disse ter sido chamado da macaco por um torcedor da equipe goiana durante o jogo.
Nas imagens da partida, transmitida ao vivo pelo Canal Vôlei Brasil, fica nítida a leitura labial do treinador, apontando para a arquibancada e dizendo: “Ele me chamou de macaco”. Vários jogadores do time confirmaram a acusação e chegaram a xingar o torcedor.
O jogo ficou interrompido e seguranças se aproximaram do banco de reservas do time de Natal. De acordo com a transmissão, o torcedor negou ter cometido racismo e não foi retirado do ginásio. Já Fadul foi punido com cartão vermelho. De acordo com pessoas próximas ao torcedor, não houve ofensa racista.
Em contato com o Web Vôlei, Ricardo Picinin, ex-treinador e diretor do Goiás, disse que a situação foi esclarecida com Fadul em conversa após o jogo, em “acordo amigável”.
O conteúdo será atualizado caso o time do Rio Grande do Norte se posicione.
OUTRO CASO
Ontem à noite, pela Superliga B feminina, outro caso de racismo. Três jogadoras do Tijuca denunciaram o crime durante a partida contra Curitiba. Um torcedor do time paranaense, inclusive, confirmou ter ouvido pessoas imitando sons de macaco.
Nesta tarde, o técnico Pedro Moska, de Curitiba, postou um texto nas redes sociais, admitindo que teria continuado a partida caso soubesse do caso. E saiu em defesa das três atletas do time carioca.