Presidente da Comissão de Atletas da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e capitão do EMS/Taubaté, o levantador Rapha participará nesta quinta-feira da reunião da entidade com os clubes para discutir o prosseguimento ou encerramento da temporada do vôlei brasileiro, paralisada desde sábado por conta da pandemia de coronavírus.
Em conversa com o Web Vôlei, Rapha revelou já ter uma posição sobre os rumos que a Superliga Banco do Brasil deveria seguir:
– As pessoas estão vendo com mais seriedade o problema (coronavírus). No vôlei, um time para 15 dias, o outro para um mês. Como é que faz para voltar a jogar? Não tem como saber a data exata. Ninguém vai estar preparado, tem risco maior de lesão, é realmente muito complicado. Não tem como se programar. Volta em 20 dias? Ou em 90? A gente não sabe. Pra mim, o caminho mais prudente seria acabar mesmo, zelando pela saúde dos atletas e de todos aqueles que trabalham com voleibol, visando também os familiares e a sociedade como um todo. O bem geral é o mais importante – comentou o levantador.
Atual campeão da Superliga e na liderança do returno da edição atual (falta uma rodada ainda para ser disputada), Rapha não decretaria um vencedor caso a competição não seja reiniciada.
– Acho sinceramente que não deveria ter um campeão. De acordo com a classificação final, quem terminou em primeiro tem direito de jogar a a Supercopa e o Sul-Americano e assim por diante. Aí é mérito realmente. Mas é muito complicado alguém decidir quem será o campeão. É claro que eu queria que fosse o Taubaté, pois a gente está em primeiro, mas sem dúvida é um assunto bem delicado – disse o jogador.