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Percy e Dileo debatem sobre intercâmbio profissional

Técnico brasileiro Percy Oncken e o argentino Horacio Dileo, treinador do Vôlei Renata, debateram na Academia do Voleibol
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Na noite desta terça-feira, o debate na Academia do Voleibol contou com participação internacional. Com o tema voltado para o intercâmbio profissional na modalidade entre brasileiros no exterior e estrangeiros no Brasil, o papo foi entre dois nomes importantes do voleibol. De um lado, Percy Oncken, treinador brasileiro com vasta história nas categorias de base da Seleção Brasileira, do outro, o argentino Horacio Dileo, comandante do Vôlei Renata, que na semana passada levou o time de Campinas ao título do Campeonato Paulista.

Percy, treinador paranaense com 40 anos de carreira, foi descobridor de diversos talentos do voleibol nacional e comandou as equipes sub-21 e sub-19 por duas décadas. Hoje em Portugal, Percy contou sobre as experiências internacionais que teve após sair do comando da base brasileira em 2016.

– O primeiro convite que recebi foi da Federação Colombiana, para comandar a seleção masculina. Fiquei lá por um ano e aprendi muitas coisas. Depois treinei clubes na República Tcheca, a seleção do Qatar, e, atualmente trabalho em Portugal. Em todos esses lugares que passei aprendi que aquele treinador com interesse em explorar oportunidades em outros países precisa estar preparado para entender a cultura local e identificar qual escola de voleibol eles seguem. Além, é claro, de dominar uma língua estrangeira – comentou Percy.

Há nove anos no Brasil, Horacio Dileo começou a trabalhar no país pelo Minas Tênis Clube. Depois, foi para Campinas comandar o Vôlei Renata. O treinador contou os “segredos” dos treinadores argentinos, que costumam fazer sucesso por onde passam.

Dileo acaba de ser campeão paulista (Divulgação CBV)

– Nós argentinos temos uma grande capacidade de adaptação, assim, conseguimos desenvolver nosso trabalho. É também uma característica dos técnicos argentinos saber identificar as formas de jogar de cada atleta, saber o que cada um pode oferecer e como fazê-los render o máximo. Temos um trabalho muito forte na base local, com os jovens disputando entre 60 e 70 partidas por temporada. O que precisamos melhorar é o nível de competitividade nas competições adultas – explicou Dileo.

 

Tags: Academia do VoleibolHoracio Dileo

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