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Pietra: pai é inspiração na camisa e nas dicas

Pietra, ponteira do Fluminense, é filha do campeão olímpico Paulão. Ela falou sobre o momento e a ajuda recebida do pai
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Nem sempre ela vestiu a camisa com o número 5, mas Pietra, ponteira do Fluminense, rendeu-se ao que seria praticamente inevitável, e decidiu homenagear o pai, o campeão olímpico em Barcelona-92, Paulão, dono da 5 na Seleção Brasileira. E é para ele também que, normalmente, Pietra costuma pedir conselhos.

– Comecei jogando vôlei com a 4 e passei por outros números pelas categorias de base, até nas primeiras temporadas no profissional. Depois da temporada de Curitiba, deu sorte, e desde então sempre escolhi a cinco – disse Pietra.

– Gosto muito de conversar e saber a opinião dele. Sempre peço dicas, pergunto a visão dele sobre inúmeras situações. Eu sempre busco desfrutar da experiência que ele tem. Ouvir quem sabe do assunto passa confiança. Eu gosto bastante e ele sabe dividir a visão técnica em um aspecto geral da visão de pai – afirma a ponteira do Fluminense.

Morar no Rio de Janeiro pela primeira vez para jogar a Superliga também tem agradado a jogadora.

– Estou gostando de morar no Rio. Sempre foi um lugar onde me senti muito bem quando vinha visitar. Morar aqui é diferente: a energia da cidade, o Rio tem sua própria vibe – disse. – Tenho um carinho muito grande pelo Fluminense desde as categorias de base. Jogava contra o clube quase todos os anos na Taça Paraná, e fiz amizades que estão na minha vida até hoje. Então o contato era próximo. Assim como o Guilherme. Conhecer e saber da competência da comissão técnica foi um dos grandes motivos que me fez optar e apostar na minha evolução aqui.

Aos 24 anos, ela já tem duas passagens pelo exterior por Polônia e Egito.

– Foram experiências muito válidas. Evoluí e cresci muito como pessoa, e isso afetou na minha performance dentro de quadra. Costumo falar que o Egito foi uma aventura à parte, mas muito importante na minha formação. Foi a minha primeira temporada como adulta, então foi um combo de amadurecimento. Na Polônia já pude evoluir mais como atleta, jogar uma liga bem organizada, num time montado para disputar o título. Ambas experiências têm um peso gigante na pessoa que sou hoje – afirmou Pietra, que revelou ainda quais as jogadoras que mais admira no vôlei.

– Sempre fui fã da norte-americana Larson. O estilo de jogo, a segurança e a técnica dela sempre me chamaram atenção. E a Gabizinha, que vem fazendo história. Ela é fora da curva e é brasileira – completou Pietra.

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