No dia do aniversário de 24 anos, Kokram Pimpichaya, um dos destaques deste início de Liga das Nações feminina (VNL), deixou a quadra, nas Filipinas, chorando. No início do terceiro set da partida entre Tailândia e Polônia, ela sentiu o joelho, precisou sair de jogo e não voltou mais.
Sem um dos seus destaques, a seleção tailandesa, já muito desfalcada por conta de oito casos de covid, levou a virada das polonesas, parciais de 22-25, 27-29, 25-16, 25-16 e 15-13.
Ficou nítida como a Tailândia sentiu emocionalmente e tecnicamente a saída de Pimpichaya. Ela tinha, até então, 13 pontos marcados, 12 deles no ataque. Sem ela, a Tailândia, ficou muito dependente de sua outra estrela, Moskri Chatchu-On, que terminou a partida com 26. Thanacha, a substituta da lesionada, somou apenas cinco pontos.
Do outro lado, Stefano Lavarini, que estava bem insatisfeito com a Polônia quando o placar apontava 2 a 0 para a Tailândia, viu a distribuição de Wolosz fazer a diferença. As cinco atacantes (Rozanski, Czyrnianska, Szlagowska, Witkowska e Alagierska) passaram de dois dígitos de pontuação no ataque. A própria levantadora pontuou bastante: sete vezes, sendo a melhor bloqueadora do time, com quatro.
O resultado deixou as duas seleções com campanhas parecidas: quatro vitórias e duas derrotas, com as asiáticas ainda em vantagem nos critérios de desempate. Nesta sexta-feira, ambas terão compromissos duríssimos. A partir de meia-noite (horário de Brasília), a Polônia enfrentará os Estados Unidos. Já a Tailândia, às 8h, pegará o Japão.