Niespodzianka. Na tradução do polonês, surpresa. Assim pode ser definido o resultado da partida entre Polônia x Estados Unidos, nesta quarta-feira, pela segunda fase do Campeonato Mundial feminino de vôlei. 3 a 0 para as donas da casa, para delírio da torcida em Lodz, com parciais de 25-23, 25-20 e 25-18.
O resultado já pode ser considerado a maior zebra da atual edição do Mundial. Além do significado para a Polônia, ele tem um sabor especial para o Brasil, que recupera a liderança do ranking mundial da Federação Internacional. As americanas estavam na frente desde o ano passado, quando conquistaram a Liga das Nações e os Jogos Olímpicos de Tóquio.
Pelo lado polonês, a oposta Magdalena Stysiak foi a maior pontuadora com 19 acertos: foram 16 no ataque e mais três no bloqueio. Na sequência apareceram as duas centrais Kakolewska (agora Korneluk) e Witkowska, com oito e nove pontos, respectivamente.
Pelo lado americano, tudo ia bem até a metade do primeiro set. Os Estados Unidos lideraram tranquilamente até o 17 a 13. Com a inversão em quadra (Carlini e Cuttino), o time perdeu a vantagem, com a dupla saindo no 19 a 19. Depois de virar o set, a Polônia passou a dominar o jogo. Abriu frente logo no início das parciais seguintes e conquistou a maior vitória do projeto desde que o italiano assumiu o comando.
Mas não foi apenas a inversão do 5-1 a não funcionar no time americano. As ponteiras Robinson (agora Cook) e Frantti deixaram muito a desejar, somando apenas 11 pontos. Nos fundamentos, o bloqueio também foi engolido pelas donas da casa: apenas quatro dos Estados Unidos contra 12 da Polônia.
O resultado coloca a Polônia na briga por vaga nas quartas de final. Agora são quatro vitórias, mesmo número de Canadá e Tailândia, mas em vantagem no quarto lugar, e apenas um triunfo atrás dos Estados Unidos, em terceiro. A Sérvia, única invicta, lidera o Grupo F, agora com a Turquia isolada em segundo lugar. Confira a classificação da segunda fase do Mundial.