Alívio. Talvez essa seja uma palavra adequada para definir o sentimento da família Guimarães depois da oficialização dos novos acordos do projeto do Barueri com o Club Athletico Paulistano e com a Ypê, nesta terça-feira (15/10).
Alívio por voltar a receber mais investimento externo depois de um período de incertezas e dificuldades. Por um tempo, antes da temporada 2024/2025, até a continuidade do projeto como ele é hoje passou pela cabeça de Zé Roberto e seus familiares. Mais uma vez, entre tantas outras desde que Barueri foi criado, foi preciso tirar dinheiro do bolso para manter as contas do time adulto em dia.
Ao fim da participação da Seleção Brasileira feminina nos Jogos de Paris, a cabeça do tricampeão olímpico estava em arrumar uma solução para o futuro de Barueri. “Precisamos de ajuda”, confidenciava Zé Roberto.
Depois do retorno para o Brasil, ele a filha Carol, vice-presidente do projeto, visitaram dezenas de empresas. Tiveram aquela sensação de “amor à primeira vista” com a Ypê e viram um namoro antigo com o Paulistano ser retomado e, desta vez, virar casamento.
– Quando meu pai e eu visitamos a fábrica em Amparo, vimos um ambiente muito parecido com o que temos no Barueri: acolhedor e preocupado com as pessoas. Saímos de lá convencidos de que precisávamos da Ypê e de que a família Beira era uma extensão da nossa. A parceria com a Flor de Ypê é o encontro dessas famílias, que não medirão esforços para cuidar de todos ao seu redor – disse Carol.
O acordo com o Paulistano é válido por três anos. Com a Ypê, inicialmente, por um, com a possibilidade da extensão por outros dois. Prazos suficientes para repetir neste texto a palavra “alívio”, a sensação que um projeto formador de atletas tão importante para o voleibol nacional merece sentir de novo.
Por Daniel Bortoletto