Do choro ao término da final da Liga das Nações feminina de vôlei (VNL), no domingo, em Lodz (POL), ao sorriso no rosto ao desembarcar no Brasil como uma das melhores centrais da competição um dia depois. Julia Kudiess encontrou um motivo especial para deixar o abatimento pela derrota diante das italianas para trás.
No Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, ela falou pela primeira vez sobre ter entrado na seleção da VNL. O anúncio aconteceu pelas redes sociais, ontem, enquanto a Seleção Brasileira voava de volta para casa.
– Foi uma Liga das Nações muito especial. Eu acho que eu consegui além do que eu imaginava que eu conseguiria: voltar em alta performance. Essa seleção do campeonato para mim é muito especial. É claro que não é da forma que eu queria, pois eu almejava o ouro, mas não deixa de ser especial – comentou Julia Kudiess, antes de comentar a atuação na decisão com a Itália.
– Jogar uma final contra a Itália, uma seleção campeão olímpica, é muito especial e faz a gente ter um parâmetro do que a gente quer alcançar. Falta muito? Não sei. Eu acho que a gente tem que ajustar muitas coisas, mas não falta vontade. E eu estou muito feliz com o resultado que a gente teve, independentemente de ter sido a prata. Ela tem muito, muito significado para mim depois de um ano parada. Foi muito especial. E o que não vai faltar é vontade. Eu me cobro e eu acho que isso é bom, porque eu nunca estou satisfeita com o que eu estou fazendo. Eu sei que eu posso melhorar muito em muitos pontos. Então eu acho que vocês podem esperar uma Julia ainda melhor pra frente – finalizou a autora de 63 pontos de bloqueio na VNL.
O Brasil agora descansa alguns dias antes de iniciar os treinamentos para o Campeonato Mundial, na Tailândia, a partir do fim de agosto. Na primeira fase, os adversários serão França, Grécia e Porto Rico.