Jogadores do Corinthians/Guarulhos usaram as redes sociais, na noite deste segunda-feira, reclamando da falta de pagamento e também contestando a Confederação Brasileira (CBV).
Segundo eles, parte do elenco e a comissão técnica ainda têm três meses de pendências salariais. A inadimplência fere um dos itens do regulamento da Superliga: o do fair play financeiro. Ao fim de cada competição, todos os atletas e integrantes de comissões técnicas precisam assinar um termo de quitação para o time ter condições de se inscrever na temporada seguinte. Algo não realizado pelo Corinthians/Guarulhos.
Como o time atuava com o CPNJ cedido pelos Montes Claros, os atletas contestam a inscrição da equipe mineira, parceira do América-MG, na edição 2019/2020 da Superliga.
“Montes Claros alega que não é responsável pelo pagamento dos atletas, pois “alugou” a vaga na Superliga para o Corinthians/Guarulhos. Eu fui escrito para a Superliga 2018/2019 pela AAESB/Montes Claros, a detentora da vaga, e foi pelo meu trabalho e dos outros atletas que o Montes Claros manteve o direito de continuar a disputar a Superliga. Toda a parceria foi beneficiada pelo trabalho dos atletas, que agora estão carregando o prejuízo sozinhos”, diz a nota dos atletas.
Na sequência da nota, os atletas criticam a CBV pela autorização dada para Montes Claros se inscrever na Superliga sem a quitação das dívidas.
“Esta é uma prática que não pode ser aceita pela CBV e por toda a comunidade do voleibol nacional”.