A contratação da búlgara Dobriana Rabadzhieva encheu novamente de esperança a torcida do Itambé/Minas para a reta final da temporada 2019/2020.
Contratada para substituir americana Deja McClendon, uma troca de estrangeiras bem incomum no vôlei brasileiro, a ponteira deve estrear nesta primeira semana de fevereiro, na retomada da Superliga após a disputa da Copa Brasil. Ela, inclusive, esteve com o grupo em Jaraguá do Sul para treinar com as companheiras nesta semana. Ontem, o Minas acabou eliminado pelo Dentil/Praia Clube.
Em entrevista ao repórter Daniel Ottoni, do Jornal O Tempo, Rabadzhieva falou sobre o acerto com o Minas, as expectativas para a Superliga e para a estreia.
DA CHINA PARA O BRASIL
Assim como aconteceu no ano passado, eu buscava estar em outro clube, seguir em atividade. Em 2019, defendi o Fenerbahce (TUR) quando deixei a China e agora estou aqui. Não pensei muito quando apareceu a proposta. Era uma chance que eu não poderia desperdiçar.
O ACERTO
Quando apareceu a oportunidade de jogar no Brasil, isso já virou minha prioridade imediatamente. As outras ofertas não importavam mais.
O MINAS
Enfrentei o Minas na estreia do Mundial de Clubes (pelo Guangdong Evergrande), ali já pude perceber que se tratava de um bom time, com jogadoras fantásticas. Fiquei muito animada quando veio o contato, eu vejo um grande futuro neste time. Sei do potencial de conquistar títulos.
PRIMEIROS DIAS NO BRASIL
Estou aqui há poucos dias, tudo é novo. Tenho gostado bastante do que tenho vivido, todos são muito receptivos, me receberam bem, de braços abertos. Já brincaram comigo em português, o ambiente tem sido bem positivo.
A CONTRIBUIÇÃO
(Posso ajudar) em todos os fundamentos e com a minha experiência. Estou animada e não vejo a hora de jogar. Fiquei triste de não poder jogar ainda pela Superliga e também de ter ficado fora da Copa Brasil. Mas é assim que é, não posso fazer nada. O lado bom é ter mais tempo para conhecer o elenco e melhorar o entrosamento.