O capitão e levantador Rapha, do EMS Taubaté Funvic, falou ao Web Vôlei sobre o atraso dos salários que o time vem enfrentando desde o ano passado – o que é recorrente no Taubaté e algo que aconteceu inclusive na campanha do título da Superliga de Vôlei, em 2018/19.
O experiente jogador explica que a situação, de certa forma, já era esperada, pelo time ser um projeto ligado à Prefeitura, mas garante que isso não vai afetar o rendimento da equipe na final, que começa nesta quarta-feira. O adversário é o Fiat Minas, a partir das 19h, no Centro de Desenvolvimento do Voleibol, em Saquarema (RJ), na primeira partida da série melhor de três. Confira aqui a tabela da final da Superliga Masculina 2020/21.
– Essa é uma questão antiga, não é de agora, o Taubaté passou por uma reformulação e não é segredo para ninguém. É normal num time que teve uma troca política, que teve aí um “gap” para colocar as coisas em dia. Mas as coisas estão caminhando bem, em dia, natural pela troca de governo. É um projeto muito sério, um projeto que engloba a cidade inteira e que tem raízes políticas. Faz parte. Está tudo caminhando como previsto e não afeta em nada o momento do time. Essa questão nunca afetou. E, nesse momento, a última coisa que a gente está pensando é nisso. O Taubaté é um time que foi montado para ser campão e o título é o nosso objetivo. O time está blindado em relação a tudo, a problemas externos. A gente não tem problema interno e nosso foco total é na final da Superliga – disse o rapha.
O capitão lamentou a ausência da torcida na decisão.
– Faz falta. Mas, a gente sabe que eles estão conosco. Taubaté é uma cidade que vive intensamente o voleibol, que adotou o projeto e abraçou o time desde o início. Entramos em quadra sabendo que não estamos sozinhos – diz Rapha, que está na equipe desde a sua formação, há 8 anos.