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Recepção em discussão em evento virtual da CBV

Em mais uma edição da Academia do Voleibol, a recepção foi o tema discutido entre profissionais de diversas estados em live da CBV
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A série de encontros virtuais promovida pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) chegou ao décimo segundo episódio na noite desta quarta-feira. Desta vez, o tema em questão foi “O papel de cada jogador e a individualização da recepção”, trabalho desenvolvido pelos treinadores Ricardos Moura, Marcus Antônio Bichini Júnior e Robson Luiz Rodrigues.

A palestra envolveu 90 profissionais do voleibol de todo o país, que participaram do encontro por meio de convites feitos pelas respectivas Federações Estaduais. O trabalho exibido nesta quarta-feira foi elaborado para o Curso de Treinadores Nível IV, realizado em janeiro de 2020, em Sorocaba (SP).

Na introdução do assunto, Ricardo Moura, que ficou com a missão de apresentar o material, destacou a velocidade como fator determinante em uma partida de voleibol e elencou os pilares de uma boa recepção: a visualização, a preparação, a tomada de decisão, deslocamento e entrega. O treinador se aprofundou nos aspectos que resultam em um passe eficiente.

– A recepção pode ditar o ritmo do jogo de uma equipe e o atleta tem que possuir um conjunto de habilidades para realizar bem o movimento. O foco de atenção tem que ser rápido, passando do sacador para a bola. São muitas decisões em um pequeno espaço de tempo que são determinantes – comentou Ricardo, que hoje trabalha com categorias de base no voleibol em Mato Grosso.

Outro ponto abortado foi o papel de cada jogador no ato da recepção. No trabalho apresentado, Ricardo e os companheiros separaram os atletas como principais passadores, onde se encaixam os líberos e os ponteiros; e os passadores auxiliares, que são os centrais e os opostos, apesar de menos frequentes, podem ser acionados. A explanação também abordou as ações de oposição (posição e deslocamento do sacador, os espaços vazios entre outras), e as de cooperação (posição do levantador e jogada marcada).

– O nosso trabalho tem a intenção de dar destaque à importância da recepção e entender com mais profundidade as diferentes situações que um jogador enfrenta em um jogo. Também conseguimos mostrar algumas diferenças entre o voleibol masculino, que tem um serviço mais forçado, e que gera mais passes de toque e o apoio do oposto na recepção. No feminino é mais comum o saque curto, que força a linha de defesa a ter maior atenção – concluiu Ricardo Moura.

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