O técnico Renan Dal Zotto teve um dia especial neste sábado diante da Tunísia. Voltou a comandar a Seleção Brasileira masculina de vôlei, após uma longa internação em virtude da covid, ficando fora de toda a Liga das Nações, e pôde comemorar com vitória.
Ao deixar a quadra da Ariake Arena, ele admitiu ter ficado ansioso com o retorno e contou um pouco da rotina na volta à beira da quadra:
– Parei para pensar umas três vezes no hotel para ver se estava trazendo tudo. Depois, fica no hábito. Prancheta, lápis, camisa, tudo. Tive que parar três vezes para pensar. Você fica um pouco fora de forma nesse sentido. Estou feliz demais. Claro, pela vitória, mesmo o time sofrendo bastante nos dois primeiros sets, pela ansiedade. E foi muito bom depois. Falando por mim, pessoalmente, estou muito feliz por estar aqui. Ainda não estou 100%, mas estou apto a fazer o que preciso fazer, orientando, vibrando, se tiver que chamar atenção, tanto faz. O fôlego está bom, a resistência está boa. Não dá para correr uma maratona, mas dá para dirigir o time – comentou o treinador, que completou 61 anos no início da semana.
O comandante disse que espera ver uma melhora do time nos próximos compromissos, mas destacou méritos na atuação do grupo neste primeiro jogo nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
– Estreia sempre gera uma tensão muito grande. Hoje não começamos bem nos dois primeiros sets, mas o time soube reagir e isso é um ponto positivo. Além disso, conseguimos mexer bem no time. Podemos melhorar bastante no saque ainda, mas o time não pegou a referência do ginásio e temos que ajustar ainda. Afinal, daqui para frente começa uma guerra impressionante – disse Renan.
O próximo desafio da Seleção Brasileira masculina será na próxima segunda-feira, às 9h45 (de Brasília), contra um conhecido adversário, Argentina. Na estreia, o time dirigido por Marcelo Mendez perdeu para a Rússia, de virada, por 3 sets a 1, parciais de 21-25, 25-23, 25-17 e 25-21.