Um dos destaques do Joinville nesta temporada, o levantador Rhendrick Resley não esconde a empolgação com o desempenho do clube na Superliga Bet7k Masculina. Em seu primeiro ano na elite, o time catarinense aparece na quinta posição do torneio nacional, com 30 pontos, e persegue o G4.
– Acho que a campanha deste ano está sendo muito boa! Fomos campeões do Catarinense e agora, na Superliga, estamos nos mantendo entre os oito para disputar os playoffs. Então, a gente tem sonhar mesmo com as quartas de finais e até com uma semifinal, porque a partir da da semifinal, tudo pode acontecer – comentou em entrevista ao Web Vôlei.
Rhendrick foi um dos destaques do Joinville na vitória por 3 sets a 0 sobre o Sesi, na noite da última quinta-feira (29). Após 18 jogos, a equipe catarinense soma 10 triunfos e oito derrotas. O levantador reforça que ainda vê o grupo em evolução.
– Acredito que o time vem se encontrando. Tivemos algumas baixas por conta de algumas lesões durante a temporada, mas eu acho que o grupo está sendo importante para superar isso. Estou muito feliz com o time e com tudo que estamos construindo nessa Superliga – acrescentou o jogador.
Confira a entrevista completa com Rhendrick
Web Vôlei: Em comparação com outras Superligas que você disputou, a atual edição é a mais equilibrada?
Resley: Com certeza essa é a Superliga mais disputada que eu já joguei. Tem várias com grandes chances de estarem nos playoffs e numa semifinal, você pode ver que até o Blumenau fez uma sequência de jogos muito forte agora. Então, você não tem como saber o que vai acontecer nos jogos, se vai ser um jogo de 3-0 ou um jogo de 3-2. Acredito que isso deixa a Superliga ainda mais interessante para quem vê e isso é bom para o país.
Web Vôlei: Você passou por projetos tradicionais e vitoriosos no Sada Cruzeiro e no Minas. Percebe a influência deles, em algum aspecto, na formação deste novo projeto do Joinville?
Resley: Ah, com certeza! O Sada e o Minas são projetos formadores de atletas. Eles têm influência no mercado brasileiro e tem influência involuntariamente na Superliga também. Vários atletas que vocês veem que estão jogando hoje já passaram pelas categorias de base deles. São dois times vitoriosos, não tem como negar.
Web Vôlei: Ainda com relação a essas passagens anteriores, você teve a oportunidade de ter grandes levantadores como companheiros de time. Pode detalhar o que cada um deles agregou ao seu jogo?
Resley: Sim, tive a oportunidade de acompanhar o William na fase do Sada Cruzeiro e joguei com o Cachopa. Joguei também com vários outros levantadores de categoria de base, como Cristiano e Caio. São tantos levantadores que agregaram na minha história e que me influenciaram a melhorar, mas para falar a verdade essa temporada está sendo a temporada que eu mais estou aprendendo aqui com o Cesinha, no Joinville. Ele é um levantador que pode não ser muito reconhecido pelos outros times, mas é um grande atleta e um trabalhador, então, eu estou aprendendo muito com ele. Ele me ajuda em muitos momentos quando eu preciso. Acredito que em outros clubes que passei eu não tinha tanto essas conversas de levantador para levantador. Então, eu estou muito feliz de estar aqui trabalhando com ele e conhecendo o jeito dele.
Web Vôlei: Quem é a sua grande referência na posição?
Resley: Como eu disse, eu já trabalhei com vários levantadores e tenho várias referências, como que estão jogando no mercado internacional: Bruninho e Cachopa, como os levantadores aqui do Brasil: Ricardinho, William (o Mago). Eu levo como ídolo minha família, quero dar o melhor para minha esposa e toda minha família. Quando eu estou dentro de quadra é neles que eu penso.
Web Vôlei: Qual o seu grande sonho na profissão?
Resley: Meu grande sonho é jogar pela Seleção do Brasil adulta, representar o nosso país nas maiores competições do mundo. Ser campeão olímpico, mundial e quem sabe também ser um dos maiores levantadores do mundo.
Web Vôlei: Jogar no exterior faz parte do seu planejamento de carreira?
Resley: Sim, tenho o sonho de jogar fora do Brasil. Acredito que Itália e Polónia são os dois países que estão com as Ligas mais fortes do mundo. Então, eu tenho sim o sonho de jogar lá! Mas estou muito feliz também jogando no Brasil, no Joinville, perto da minha cidade que é Curitiba. Então, eu só desejo representar muito bem o meu time e fazer uma Superliga muito boa e sair vitorioso dela.
