Segundo informações do jornal Hoy.com, da República Dominicana, a jogadora da Seleção do país, Prisilla Rivera, precisou ser sedada durante o funeral da sua única filha, Megan, de 16 anos, nesta quinta-feira de manhã, no Cemitério Jardín Memorial, em Santo Domingo. A adolescente morreu na madrugada da última terça-feira.
Rivera, que estava na Hungria, onde joga atualmente, após ajudar a República Dominicana a conquistar uma vaga nos Jogos de Tóquio-2020, no Pré-Olímpico da Norceca, há cerca de três semanas, chegou quarta-feira à noite na capital para enterrar a filha.
O presidente do Comitê Olímpico Dominicano (Comlido), Luis Rafael Mejía Oviedo, comunicou à imprensa – que não teve acesso ao cortejo – que a jogadora estava sedada em um dos cômodos da funerária. A reportagem do jornal Hoy.com relatou que era possível escutar os gritos de dor e desespero do lado de fora, mas não foi possível identificar se era de Rivera ou de outro familiar.
Mejía não entrou em detalhes, mas explicou que Megan tinha alguma condição especial que provocava nela convulsões, e essa teria sido a causa da morte – provocando um quadro em que a adolescente não conseguia respirar.
Compareceram ao velório companheiras de Rivera na Seleção Dominicana, além de desportistas, familiares, amigos e integrantes do governo, como a Ministra da Mulher, Janet Camilo.
O presidente do Comlido revelou que, na noite anterior, Megan e sua mãe haviam se falado pelo telefone normalmente e que a adolescente não demonstrava estar doente.
– Prisilla está rodeada, acompanhada de toda a sua família e principalmente da sua família do esporte. Tem sido excepcional a companhia das suas companheiras de equipe, que não a abandonaram em nenhum momento, inclusive as que estão jogando fora do país, que telefonam para ela constantemente – disse Mejía, em entrevista ao jornal Listín Diário.
Ele reiterou que a jogadora está “devastada e desolada” pela trágica perda e que estava em repouso. Megan era muito querida por todos, já que cresceu indo aos treinos e jogos com a mãe, na República Dominicana e era uma espécie de mascote do time.
– Ela usava os uniformes da seleção nos jogos. Quando chegava aos treinos, Prisilla a soltava e a cada uma das suas companheiras se encarregavam dela (Megan). Ela era parte do grupo – completou o presidente do Comitê Olímpico local.