Nos últimos anos, o técnico brasileiro Antônio Rizola tem ajudado seleções sul-americanas na derrubada de longos tabus atuando contra o Brasil, país hegemônico no vôlei feminino do continente desde o fim do século passado.

Na noite desta quinta-feira (3/7), em Betim (MG), ele dirigiu o Peru na vitória sobre o Brasil na Copa América por 3 sets a 1. Eram 32 anos sem um resultado positivo das peruanas em duelos com as brasileiras.

O fato de o Brasil atuar com uma equipe sub-23 na Copa América não diminui o feito peruano. Um dos grandes do mundo na década de 1980, o Peru busca voltar ao seus tempos de glórias, ocupando apenas o modesto 42º lugar no ranking mundial. No ano passado, o país conseguiu outro feito histórico com o Alianza Lima, vice-campeão sul-americano feminino de clubes, terminando à frente do Gerdau Minas.

OUTROS FEITOS

Em 2021, Rizola tinha entrado para a história do vôlei colombiano, ao derrotar o Brasil pela primeira vez em um Campeonato Sul-Americano. Na ocasião, o time dirigido por José Roberto Guimarães precisava vencer um set para garantir o título continental. Saiu perdendo por 2 a 0, ganhou uma parcial apertada por 26-24 e na sequência acabou perdendo para a Colômbia por 3 a 1.

A Seleção Brasileira jogou naquele dia com Macris, Ana Cristina, Gabi, Natália, Carol Gattaz, Carol e Nyeme (líbero). Entraram: Roberta, Rosamaria, Lorenne e Kasiely.

Já em 2019, nos Jogos Pan-Americanos de Lima, a Colômbia, com Rizola no banco de reservas, venceu o Brasil no tie-break, nas semifinais, para chegar pela primeira vez em uma decisão da competição.

Na ocasião, a Seleção Brasileira jogou com Macris, Lorenne, Paula Borgo, Maira, Mara, Lara e Natinha (líbero). Entraram: Juma, Tainara, Mayany e Lana.