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Roberta: “Decidi recuperar a confiança que eu tinha perdido”

Vivendo bom momento na carreira, cotada para Tóquio-2020, Roberta fala do ressurgimento em Osasco na Superliga 2020/21
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Roberta recuperou o seu voleibol no Osasco São Cristóvão Saúde. Depois de duas temporadas muito irregulares no ex-clube, o Sesc RJ, a jogadora chegou ao time paulista em 2019 disposta a voltar a ser a levantadora que comandou o time carioca em conquistas no passado. Estava claro que o maior problema estava num fator importante, mas pouco discutido: a confiança. Osasco e Dentil Praia Clube abrem os playoffs da Superliga Feminina de Vôlei 2020/21 nesta sexta-feira, a partir das 19h, no Centro de Desenvolvimento do Voleibol, em Saquarema, com transmissão pelo SporTV. Confira aqui a tabela dos playoffs.

Roberta começou a atual temporada mal. Foi substituída em jogos do Paulista, mas retornou na fase final contra o Sesi Bauru jogando melhor.  Parecia mais leve. O início com Tandara foi difícil. O entrosamento não foi instantâneo. Agora, no entanto, com uma postura bem mais segura em quadra, a jogadora, 30 anos, 1,85m, é outra jogadora. Voltou acionar as centrais – como sempre fez muito bem nos seus tempos de Rexona -, tem jogado com velocidade e a china com a Bia também voltou a funcionar com eficiência. A bola com Mayany, que é alta, por causa do alcance da central – também evoluiu muito.

– Eu vim muito decidida para essa temporada, buscando retomar essa confiança que eu tinha perdido um pouco nos anos anteriores. Estou muito feliz. Claro que não estou satisfeita, tenho coisas para melhorar, mas estou satisfeita sim. Estou conseguindo jogar com liderança e alegria. Tenho conseguindo colocar isso em quadra – disse a capitã de Osasco.

Cotada para ficar entre as 12 jogadoras escolhidas pelo técnico José Roberto Guimarães para disputar os Jogos de Tóquio, a partir do dia 23 de julho, Roberta tem outros fatores ao seu favor, além da boa fase: fez todo o ciclo olímpico e tem a confiança do treinador; conta com o melhor bloqueio entre as levantadoras que em teoria brigam pela vaga, tem ótima defesa e ótimo saque. Num cenário em que Macris, do Minas, se destaca pelo seu jogo veloz e preciso, Roberta planta sua semente como uma jogadora taticamente obediente e que ainda reforça o time demais fundamentos.

Ela falou dos desafios da temporada que teve um adversário comum para todos os times: o covid 19:

– Foi um ano muito difícil. A gente lidou muito com medo e incertezas, mas ao mesmo tempo a forma como o Luiz (Luizomar) e a comissão técnica lideraram a gente foi importante, porque não perdemos o foco.  Convivemos o tempo todo com o medo de se contaminar, de perder alguém em jogos importantes, de saber como seria voltar depois do covid… Mas a gente se sentiu muito amparada na parte médica do time – completou Roberta.

Tags: Osasco/São Cristóvão SaúdeRobertaSuperliga Feminina

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